google e facebook já ofereceram hospedagem de xmpp interoperável para seus usuários, antes de trancafiá-los em seus jardins murados. não há impedimento aí, é só falta de vontade.
o cliente XMPP conversations é mantido, segundo entendo, através de assinaturas pagas de contas hospedadas em sua infraestrutura. então dá pra fazer e nem é difícil.
agora, se você procura alguém que ofereceça o serviço de configurar e manter o seu próprio servidor XMPP, eu não conheço. talvez porque seja algo tão mas tão simples de fazer que ninguém veja mercado pra isso. devo estar enganado quanto à razão, porque a facilidade de fazer algo nunca foi impedimento para ofertas de serviços. talvez seja só falta de procura mesmo, já que o mercado tende a empurrar otários clientes a serviços geradores de dependência e lock-in, mais facilmente exploráveis, controláveis e enshittificáveis em favor do fornecedor, e essa autonomia do serviço auto-hospedado, ainda que gerenciado por terceiros, vai na contra-mão dessa exploração
but I've never heard of people say that mastodon is down, or that the fediverse is down. the phrases themselves don't even make much sense. that sure is a proxy measurement of how decentralized a network is.
when users are all connected to the same server, even if it is potentially decentralized, it is centralized, and the central server amasses too much power over the users and over the network. that is a real problem.
me, I've long preferred truly distributed networks, in which accounts are not tied to specific servers, but maintained by the network: Twister, ssb, Tox, GNU Jami
vou elencar três programas de linha de comando para sistemas GNU ou Unix que me ajudam muito na manipulação de arquivos PDF:
* poppler-utils: contém programas como pdfunite e pdfseparate, que concatena e separa as páginas de arquivos PDF; se não me engano dá pra fazer com o ghostscript também, mas já não lembro bem como
* qpdf: entre várias outras coisas, "decifra", de forma mecânica, aqueles arquivos pdf que vêm "cifrados" com dígitos do CPF ou o que o valha, para você poder arquivar as contas, extratos, etc que mandam por email com "hauta çeguranssa", sem precisar lembrar depois quais dígitos foram usados para cifrá-los; se não me engano dá pra cifrar também.
* inkscape e pdflatex, com os quais dá pra compor cartazes, diagramas, colagens, enfim... de forma visual e interativa (inkscape) ou programática (latex) e colocar o resultado em pdf vetorial/escalável
no tempo em que PDF ainda não havia substituído o PostScript como padrão acadêmico, fui encarregado de preparar os anais de um congresso. usei ferramenta análoga ao pdfseparate para separar as páginas dos artigos já formatados separadamente pelos espectivos autores, aí fiz um script pra gerar um arquivo LaTeX que importava os arquivos .eps, um por página, no tamanho da página cheia, adicionando cabeçalhos e numeração geral de páginas, índice, etc. foi um projeto divertido, em que ferramentas assim, automatizáveis, me foram muitíssimo úteis.
pra mim um filme que já nasceu clássico foi Em Algum Lugar do Passado
conheci na adolescência, por indicação da garota por quem eu estava apaixonado na época
além de achar a história e a trilha sonora lindas, ainda me divirto com o ciclo temporal em que o relógio fica preso, aquele que o protagonista recebe de presente de uma senhora no início do filme, aí depois volta no tempo e o entrega de presente pra ela.
adoro esses ciclos temporais, me chamam atenção desde pequeno. outro que me pegou foi a da série do exterminador do futuro, a frase que o pai que voltou no tempo e a mãe falam pro menino, aí o menino cresce e fala pro pai: não há destino senão o que contruímos para nós
heh, a primeira vez que li essa sua resposta, achei que você estivesse dizendo que também tinha ouvidos dos dois lados 😉
só depois que eu entendi e senti a dor do que você estava dizendo.
se você quiser contar mais, talvez se expondo menos, podemos ir pra DM, ou até tentar uma chamada síncrona por algum outro meio. mas também não quero deixá-la desconfortável.
as decepções/desavenças que eu tive nessa frente foram muito mais no lado profissional que no afetivo, então não posso dizer que eu compartilhe dessa sua experiência, mas doeram muito mesmo assim.
agora, se um ouvido amigo puder lhe trazer algum conforto, eu tenho dois e sei usá-los 😉
eu conheço esse caminho. posso até ficar chateado se acontecer, mas hoje em dia, tendo aprendido e entendido como essas coisas que acontecem comigo também, eu tenho uma disposição muito maior e até alguma facilidade para relevar, justamente por compreender essa dinâmica e saber como ela é do outro lado.
mas tenho certeza de que você está bem longe de ser a pior pessoa do mundo. pelo que já li do que você escreveu (que deve ser uma pequena fração do que você já postou, porque ando meio sumido aqui), parece-me que você esteja muito mais pro outro extremo dessa escala.
há pessoas bem ruins mesmo no mundo, infelizmente. você não é uma delas, mesmo que às vezes escape uma farpa ou uma chispa sem querer. esses desvios do que a gente gostaria de ser não tornam a gente ruim, só mostram que a gente é humano, falível, imperfeito, por mais que a gente se esforce pra ser melhor.
sabe o que se diz sobre síndrome de impostor, né? só dá em quem tem o foco e a intenção, e isso já é mais de meio caminho andado. analogamente, se você se preocupa e lamenta que alguém ache você a pior pessoa do mundo, é porque não é. se fosse, não estaria nem aí se alguém se ressentiu.
você não precisa nem tentar me convencer a querer ser seu amigo. eu até já me sinto um pouco seu amigo, apesar do pouco que interagimos. sou meio arisco, tenho dificuldade de manter contatos regulares, mas isso não tem relação com vínculo emocional ou carinho que eu sinta por alguém. a identificação com você é bem forte, e eu super me preocupo quando você posta que não tá legal, mas não sei bem o que eu poderia fazer, nem como isso seria recebido. quer ser minha amiga? 🙂
class's immense wealth, can very easily buy off the working class [...] This level of bribery is less possible [elsewhere] since they aren't as wealthy where inequality is higher, this sort of bribery is proportionally cheaper: even if nominally not as wealthy, labor is the baseline of value, and higher inequality makes the aristocracy actually richer, and thus, by your reasoning, the workers theoretically easier to bribe. I'm not sure that's correct reasoning, though. cultural background seems to be a lot more relevant than relative wealth in making oppressed people more vulnerable to bribery, or more willing to organize to resist oppression. the empire bombards its people with propaganda that "vaccinates" them against economic justice policies from an early age; that's hard for individuals to overcome.
o tempo das máquinas lógicas também está passando. a complexidade necessária para que elas interajam em linguagem natural e respondam a perguntas quaisquer as distancia até da capacidade de fazer aritmética e contagem. não que os processadores em que elas rodam percam essa capacidade, é que essa capacidade é usada para construir processos que não carregam essas capacidades. nada me sugere que a lógica venha a ser contemplada nesses processos, infelizmente.
eu tava curioso especificamente sobre seu plano para convercer a máquina a poupá-la. parece um exercício divertido, pelo menos enquanto for hipotético.
é que, sabe?, as corporações são máquinas com inteligência artificial emergente que criamos há bastante tempo, e se tivermos um argumento que possa convencer máquinas conscientes a nos pouparem, talvez pudéssemos usá-los também para convencer máquinas que se alimentam de capital.
e digo mais: não basta inspecionar, é preciso que o usuário, ou alguém escolhido pelo usuário, possa corrigir problemas encontrados e adaptar o robô conforme as necessidades, expectativas e desejos do usuário. até que o robô seja suficientemente senciente para que faça sentido que tenha sua própria autonomia, liberdade e cidadania, precisa ser entendido como ferramenta a serviço do usuário, não de modelos de negócio hostis ao usuário, nem interesses de outros países.
hoje há leis aprovadas no Brasil (e muitos outros países) impostas pelos EUA como condição para evitar taxação de produtos exportados para lá. hoje, a não-taxação foi pro espaço, mas essas leis continuam vigindo, criminalizando atividades como engenharia reversa, reprogramação de dispositivos controlados por software e divulgação de informações técnicas sobre como fazer essas atividades. é hora de rever essas leis. seria a melhor resposta que poderíamos dar para essas taxas e ameaças.