Tenho uma estranha sensação de que o Fediverso está crescendo (?)
Um antigo companheiro do Twitter, que é da área da música, chegou aqui há pouco tempo (acho), o @mathek ― e já tem até bot, o @modernmusicbot !
O coordenador de arquitetura de informação de museus do governo, que tem perfil no Fediverso, há alguns dias anunciou seu desejo de fazer um agregador de museus no campo digital em cima do protocolo ActivityPub.
Há pouco soube também que um dos caras do Diolinux chegou por aqui.
Ah, vi ASCII demais pelo Orkut . . . Pelo Facebook também. Mas era aquela coisa de zoação, para mandar corrente, rola etc. Não era tanto por arte, nera ? Mas enfim. Também estarei atento. Um mamão lava a ostra.
E por falar em Linux Lite e arte em ASCII, estou pensando em ilustrar minhas @ideiasdechirico apenas com imagens reticuladas (como em jornais e quadrinhos) e figuras em #ASCII.
Alguém #recomenda alguma aplicação específica para isso ou algum tutorial que leve a esses resultados ? De preferência no #GIMP.
Eu tinha o processo na mão de como fazer imagens ASCII, mas acabei perdendo. Isso é do tempo que eu era usuário de Linux Mint…
o erro crasso, crassíssimo, da mídia reportar informações pessoais sobre o terrorista ― isso vai tornar o cara um mártir e incentivará novos ataques (não aprenderam nada sobre atentados em escola);
Um bolsonarista vê alguém se explodir na frente do Planalto, e aventa a possibilidade disso ter sido feito em boas intenções. O bolsonarismo é um câncer!
Eu amo navegar sem Javascript habilitado… Gosto do aspecto cru que a internet toma. Sem contar que as páginas carregam bem mais rápido e ficam menos distrativas. Só vantagens.
Me deitei fundo na cama, e decidi, “Agora vou me alienar com vídeos curtos!” Só que, durante a rolagem, vi o ícone do Moshidon e pensei “Antes vamos checar as notificações fediversais”. Respondo algumas pessoas, vejo um pouco da TL, decido que já é hora de sair do telefone.
Meia hora de tela salvou duas horas de tela :catjam: Nessa brincadeira estou acessando o Instagram por uma média de duas horas semanais. Quem sabe algum dia eu chego a zero horas, e daí excluo esse trambolho?
Caraca? O Manual do Usuário republicou o meu texto sobre como ler textos de RSS pelo Kindle?
Arlon ensina como gerar um “livro” (*.epub) a partir de feeds RSS para lê-los no Kindle, usando o aplicativo Calibre.
(Calibre é o meu aplicativo feio favorito. É incrível o tanto de coisas legais que ele esconde embaixo de ícones pavorosos e menus complicados, hahaha)
@msmelo hehe É questão de hábito ! Foi muita perda até chegar nesse ponto . . . Estou na internet desde 2008, mas só tenho arquivo de 2016 pra cá . . .
O que eu fiz ainda agora está além de pensamento intrusivo: estava aqui fazendo becape, quando seleciono os arquivos que eu queria copiar, e em vez de dar copicola eu lasco a mão em delete. Aí lá está eu com a mão na cabeça.
Ainda bem que faço três cópias das coisas que tenho, e o que apaguei seria uma delas. Agora estou aqui fazendo a transferência das coisas que sumiram de um dos discos. Engraçado que está com estimativa de uma hora para o fim da cópia. Para apagar não custou cinco segundos.
Isso daria uma reflexão para crianças: para copiar uma pasta de todas as suas memórias pessoais dura uma hora; para apagá-las dura cinco segundos.
O Amazon Kindle, ao lado das invenções dos últimos trinta anos, é uma estranha tecnologia. Com tela sem emissão de luz, bateria durável, um corpo leve e portátil, esse é um dos raros aparelhos modernos que são feitos para durar, e possui uma única função: a leitura. As versões mais recentes desse leitor digital dispõem de conectividade wi-fi, o que permite a compra e a recepção de livros digitais, a tornar o processo de aquisição mais conveniente e mais prático para quem tem zero traquejo com tecnologia.
Na minha experiência, isso é “conveniente” até a página três… Há um tempo eu penava com a quantidade de passos necessários para o envio de livros .epub para o meu Kindle. Era necessário antes de tudo ter internet; depois era necessário abrir o navegador; depois logar no cliente de e-mail; depois enviar os arquivos para e-mail Amazon; para só então ter a rasa esperança de todos os livros que anexei serem reconhecidos pelo dispositivo; e, enfim… ler!
Pensando em um texto do blogue do Felipe Siles ― aqui também da casa ― falando sobre seus hábitos de leitura, passei a utilizar o calibre como veículo de transmissão de livros para o leitor digital. Calibre é um programa que permite a manutenção, edição e organização de livros digitais para dispositivos que aceitem esses arquivos com muita praticidade.
O envio de livros digitais, que através do e-mail levava cinco passos para ser realizado, pelo calibre resume-se a três: espetar o Kindle no computador; clicar em “Enviar livro para dispositivo”; ler. Utilizá-lo era também uma forma de prescindir do serviço de sincronização de livros e de progresso de leitura, muito útil para quem lê por mais de um dispositivo. No meu caso, eu só lia pelo Kindle.
E eis que fuçando o programa acabo por descobrir um recurso muito útil: o de importar e carregar feeds RSS. Eventualmente descobri também que é possível, ainda através do calibre, converter páginas web em arquivos .epub.
Tudo isso fez com que eu acabasse usando menos telas LCD para leitura, tendo, pois, mais conforto visual, e também matando mais rápido minha lista de leituras pendentes de artigos em páginas web que eu salvara. Neste texto mostrarei como é possível ler mais pelo Kindle, seja linques soltos da internet, seja artigos organizados em feed RSS, ou seja ainda através do download de livros.
E, juntando os pontinhos, vi que há uma forma de fazê-lo: importando feeds RSS através do programa calibre! Caso não saiba o que é um feed RSS, sugiro a leitura deste artigo também do Manual do Usuário: “Esta tecnologia permite acompanhar seus sites e blogs favoritos de graça e sem filtragem de posts”. Posso ir já adiantando que, em linhas gerais, o RSS é um protocolo que permite agregar atualizações de vários sítios e blogues em um leitor, onde é possível a leitura offline dos textos, como ocorre com os podcasts ― que também utilizam o protocolo RSS.
Este é o método mais difícil de ler mais através de um leitor digital. Entretanto garanto que é o que mais ocupará o dispositivo. De qualquer modo, seu processo não é nada cronófago, pois o calibre é um programa extremamente intuitivo, desenhado com atenção especial para o Kindle.
O arquivo importado do feed RSS a partir do calibre vem com um leiaute dedicado para esse dispositivo e sua diagramação não deixa a desejar. Nele vemos os domínios organizados em listas de um lado, e em outra os textos publicados pelos mesmos domínios a partir da configuração que deixamos no calibre. Durante a leitura dos artigos, temos uma barra informando o progresso do texto no lado inferior, abaixo disso, o título do próximo artigo, e no lado superior o nome do artigo que está sendo lido.
Pelo programa podemos selecionar a quantidade de notícias dos sítios do feed, e qual será a publicação mais antiga da importação. Infelizmente, alguns artigos vêm sem a data de publicação, o que pode tornar a leitura confusa, já que os textos mais recentes são mostrados primeiro, e não há maneira de organizar uma sequência personalizada de leitura sem ter de retornar ao índice.
Para essa importação, basta você seguir as seguintes etapas:
abra o calibre;
clique na seta lateral à “Obter notícias”;
clique em “Adicionar ou editar uma fonte de notícias personalizada”;
clique em “Importar OPML”, que é o formato de arquivo exportado a partir de um leitor de feed RSS;
escolha o arquivo emitido a partir do seu leitor;
então o programa vai baixar todos os artigos dos links que estão no arquivo;
alguns podem não ser reconhecidos ou podem estar com servidores offline, então vale a conferida antes de passar o arquivo .epub para o Kindle via cabo USB ou e-mail.
Este último método seria o menos cômodo e que se aproximaria mais à experiência de receber uma “revista eletrônica”. No meu caso, porém, como para isso é necessário ter o e-mail Amazon ativo, abortei essa opção. Mas fica a indicação.
Transformando sítios web em arquivo .epub
A segunda forma neste texto de ler mais através do Kindle é mais fácil do que a anterior. Sabe quando você está numa página e instintivamente aperta Ctrl mais “S”, para salvá-la, pensando estar editando um texto? Em lugar de apertar “Esc”, aperte “Enter”. Isso gerará um arquivo .html. Para um melhor resultado, sugiro desabilitar o Javascript. Com o arquivo .html na pasta de “downloads“, agora abra o nosso glorioso calibre e siga os seguintes passos:
clique em “Adicionar livros”;
selecione o arquivo .html gerado a partir da página web desejada;
clique em “Converter livros”;
mantenha o formato “.zip” na parte de “Formato de entrada” e “.epub” em “Formato de saída”;
clique em “OK”;
agora espete o seu dispositivo Kindle no computador;
selecione o arquivo convertido;
dentre as opções que abrirem, escolha “Enviar arquivo para Kindle”.
Baixando livros em .epub
A terceira forma de ler mais pelo Kindle é a mais fácil de todas e só depende de alguns linques. Caso você não saiba, há sítios que disponibilizam livros digitais gratuitamente! Uau! Quem diria que uma coisa assim poderia ser encontrada na atual internet tomada de bostificação e streaminguização, hein?
Dentre os sítios web que conheço e que disponibilizam um material assim, estão: 1. Library Genesis ― espelho um e espelho dois ―; 2. Trantor; e 3. Internet Archive; e 4. Anna’s Archive. Caso alguns desses espelhos estejam fora do ar, instale o navegador Tor Browser e experimente as versões “cebolas”, ou “dark web“, desses domínios.
A partir dessas dicas, posso apostar que você estará mais ocupado com o seu Kindle do que com o seu telefone celular cheio de notificações, informações sem curadoria e distrações!
@Fore@kariboka Harpia Red é uma instância Akkoma, por exemplo. É como Mastodon, só que com suporte à Markdown e maior limite de caracteres. Também dá para publicar “local” somente para a instância.
Lendo aqui alguns comentários hispanohablantes, me deparo com
Las personas NO SOMOS PRODUCTOS.
Isso em português faria o mais incauto dos grammarnazis tremer: “As pessoas NÃO SOMOS PRODUTOS”. “Somos” concorda, não com a terceira pessoa do plural de “Pessoas”, mas com a primeira do plural “Nós”, como uma forma de subitamente incluir o falante na frase.
Mas acreditem ou não, essa é sim uma construção legítima, e muito, mas muito comum em espanhol. Também em português. Trata-se de uma figura de linguagem com um nome engraçado de pronunciar: silepse.
Colei aqui do Toda Matéria uma definição sucinta dela:
A silepse é empregada mediante a concordância da ideia e não do termo utilizado na frase. Dessa forma, ela não obedece às regras de concordância gramatical e sim por meio de uma concordância ideológica.
Outro exemplo dessa figura seria aquele famoso refrão do Ultraje a Rigor:
Inútil, a gente somos inútil.
Apesar da intencional discordância de número entre “somos” e “inútil”, “A gente somos” é um gramaticalmente correto. Mas, como é associado à comunidade iletrada, é tido como errada segundo a maior parte da comunidade lusófona letrada. Silepse é a cobra gramatical mordendo o próprio rabo.
Ele acontece em dois dias, um e dois de novembro, quando a gente mexicana celebra a memória de entes queridos como uma forma de mantê-los vivos na Terra. Nestes dias há altares abertos ao público e festas pela cidade.
language student and amateur writer from Brazillanguages: en 🇬🇧 es 🇦🇷 it 🇮🇹 ― fr 🇨🇵 learnerposts mostly in pt 🇧🇷neste perfil: cotidiano, aprendizagem de línguas e tecnologia.posts temporários com duração de um mêscostumo postar furiosamente pela noitedescrição do avatar: desenho em pixelart de "o filho do homem" de René Magritte (um homem com chapéu coco e uma maçã verde na frente do rosto) — arte em pixelart por JaeBum Joo (Behance)descrição da capa: desenho de uma paisagem crepuscular de uma cidade serrana à beira de um lago — arte por Batuhant (Artstation)