@odd@pBaesse@bibi nossa, vim falar justamente de anemia. Ano passado, no começo do ano mesmo, eu comecei a passar muito mal, fui pro hospital, tava com hemoglobina baixíssima. Eis que descobri que eu estava com anemia fazia anos sem saber. Eu tava sempre com um cansaço tão extremo que eu mal conseguia ir até a esquina sem ficar ofegante. Eu achando que era pelo meu peso + sedentarismo + estresse + depressão e era "só" anemia. Rs
@tiffs vale dizer que quando ele perguntou se vc era casada e com filhos ele não tinha se tocado ainda que você era casada comigo. Não sei dizer em que momento a ficha dele caiu.
Eu sou jornalista. Me formei em 2009. E me tornei jornalista porque sempre amei escrever. Era o que eu mais queria fazer além de artes cênicas.
Depois de me formar passei por muitas experiências profissionais. Em poucas eu realmente precisei escrever. Uma delas inclusive minou até minha prática de leitura (eu trabalhava com revisão).
Enferrujei. Não sei mais escrever. Não sei como me inspirar, como começar, sobre o que escrever, como escrever.
Este fim de semana comprei um programa de exercícios que dizia ter como foco homens trans e pessoas NB (redução de peito, aumento de braço etc). Tinha planos de exercícios para emagrecimento ou hipertrofia, de iniciante a avançado. Ainda tinha um "módulo extra" de nutrição, com plano alimentar e tabela de substituição de alimentos.
Comprei. Paguei. Entrei pra ver.
Os exercícios pareciam completamente genéricos, nada específicos para o público que dizia ser. As dietas completamente sem sentido
@tiffs@ajtaals última tradutora que contratei no meu trabalho (PT-EN) cobrou R$ 0,33 p/ palavra.
Tem um revisor com quem trabalho que cobra R$ 65 por lauda (1.400 caracteres). Geralmente pago entre 200 e 260 pela revisão de uma página de jornal (dá uns 6,5 a 7,5 mil caracteres). Uns R$ 130 a R$ 160 pra 1/2 de jornal ou uma de revista.
E quando tem urgência (pro mesmo dia) normalmente pagamos um pouco a mais.
Valores de São Paulo, e acho que minha firma paga acima da média de mercado.
É muito dolorido pensar que existe uma possibilidade de que eu tenha passado a maior parte da minha vida em um processo depressivo e não tenha feito nada/tenha feito muito pouco para lidar com isso.
Logo eu, que sempre defendi tanto a importância da psicologia, que sempre indiquei pra todo mundo fazer terapia, que eu mesma fiz bastante terapia na vida.
Ainda assim, eu demorei todo esse tempo para perceber que eu tava muito fodida da cabeça, muito mais do que eu achei que estava, ou pra perceber que eu tinha que ativamente fazer algo pra sair daquele buraco. Enfim, que eu precisava de ajuda.
Eu não achava que era possível isso, sabe? Como pode eu estar beirando os 37 anos e ter estado em um processo depressivo pelo menos desde uns 15 anos (com altos e baixos, claro)?
Eu fui feliz na adolescência, tive muitos amigos, vivi muitas coisas e tal, mas essa sombra sempre existiu. Sempre foi muito fácil me derrubar, sempre foi muito fácil me questionar, me desvalorizar. Sempre foi muito fácil eu cair na vontade de deixar de existir, de achar que eu não era importante pra ninguém, que o mundo seria um lugar melhor sem mim.
E sem tratamento todo esse tempo. Como que eu sobrevivi a isso? Bizarro demais. :psycho:
(Eu tô bem, tá? Só reflexões pós-terapia mesmo rs)
Dito isso, o que me fez perceber que eu precisava de ajuda foi o show O Pai da Mentira, do Tiago Santinelli, cerca de um ano atrás. O show tá disponível no YouTube pra quem quiser ver. Tem gatilhos, é um show de comédia, mas toca em lugares muito particulares da gente. Vale cada segundo.
@tiffs a boa notícia é que um deles respondeu e vc vai começar sua tatuagem no mesmo dia da minha :chick_love: haja cicaplast nesta casa depois kkkkkkk
Cheguei 9h30 no trabalho hoje. Estão aqui a chefe da minha chefe e o chefe dela (sim, tenho muitos chefes kkkkkk). Queria MUITO sair às 17h30, mas tô achando que não vai rolar :sad_dog:
Gaymer, sapatão, queer. Jornalista e gerente de projetos, querendo ser produteire. Nintendista e entusiasta de realidade virtual. Tenho paixão por cinema, séries, teatro e até umas novelinhas de vez em quando.