Me lembrem aqui pq a gente usa dinheiro mesmo?
(Veja bem eu perguntei por que não pra quê)
Me lembrem aqui pq a gente usa dinheiro mesmo?
(Veja bem eu perguntei por que não pra quê)
@Bruiserzinha @pichok como você ia valorar as coisas? Digamos que eu produza 1L de cerveja e você 1KG de frutas. Como nós chegamos a uma unidade de valor comum?
Consegue chegar a uma resposta que não envolva dinheiro? 🤔
@pichok e pq demônios vc tem que produzir tudo na sua kitnet quando cada um pode produzir uma coisa e dividir em comunidade?
@Bruiserzinha pq nao consigo produzir tudo aqui na minha kitnet
@Bruiserzinha @pichok você tá considerando uma sociedade que basicamente sobrevive? Tá muito ruim isso aí.
Não tô falando de pensar que nem um pequeno burguês, mas que nem um campesino. Posso ter arroz, feijão para sobrevivência, mas tenho o queijo maturado para tomar com o cafezinho, o vinho, a cerveja.
@vepo @pichok não, eu tô partindo do pressuposto que nada vale mais do que a sobrevivência humana. Se eu tenho o que o outro precisa eu vou dar pq sim, eu quero dar
@Bruiserzinha @pichok toda sociedade tem uma forma de valorar. Você parte do pressuposto que os impulsos são frutos do capitalista, o capitalismo usa os impulsos, mas já existia ganância, glutonaria, alcoolismo em sociedades pre capitalistas.
Se eu produzo algo que tem alto valor agregado, esse será um bem raro mesmo no comunismo.
@Bruiserzinha @pichok eu acho que quem produz vinho ia me obrigar a valorar. Até porque o que limita o meu consumo é o valor.
Ah... vinho é o caso mais emblemático. Um bom vinho tem um valor inerente de trabalho e exclusividade. (Videiras antigas produzem menos uvas de maior qualidade.)
@lxo eu tenho um problema com a palavra livre nesse contexto. É também com valor. O valor de uma coisa ser medida em tempo e não em algo mais subjetivo como: eu fiz uma coisa é essa coisa é, pra mim, boa e eu quero que mais pessoas possam desfrutar dessa coisa boa que eu fiz com minhas próprias mões, me parece um esforço mental demasiado
@vepo @pichok não. Pq seria? E veja, eu não estou nem falando de comunismo aqui pq eu acho que o que eu tô propondo não é textbook comunismo, é mais altruísta que isso.
Veja, eu quero que as pessoas não entendam os produtos como meio de troca por outro produto, eu quero que vejam como: olha só o que eu fiz! É maravilhoso e eu quero dividir com vc pq vc é legal! Ou eu quero dividir pq eu quero que todo mundo prove desse vinho! (...)
@Bruiserzinha @pichok mas você acha que em uma utopia comunista a produção de produtos artesanais de alta qualidade (e por consequência raros) seria proibida?
@vepo @pichok eu diria que é aqui que começa a rota da seda e os portugueses dobrando o cabo da Boa esperança logo em seguida. Eu quero evitar isso daqui não introduzindo "valor capital" a um produto que eu valoro de outra maneira muito mais íntima
@Bruiserzinha @pichok acho que o básico seria comum. Não existiria o supérfluo (a bolsa Prada). E o raro, escasso seria trocável, e aí entraria uma unidade de valoração. E aqui é que entra o que muito sociólogo fala merda porque não conhece cultura campesina. O capitalismo usa o raro e exclusivo como forma de criar valor, mas no campo é o contrário. O raro e exclusivo existe, uma parreiras de 50 anos não é fácil de encontrar.
@vepo @pichok cara eu não tô tentando aplicar a realidade até pq esperar que, com a mentalidade de hoje, alguém não pense em levar vantagem de um mundo assim seria ingênuo. No campo da utopia, como eu quero dividir o que eu produzo?
@Bruiserzinha @pichok pra resolver esse problema aí é só perguntar no MST como eles resolvem isso. Certeza que já chegaram em uma solução.
@vepo @pichok como vc quiser. Se quiser beber todas vc mesmo pode, se quiser presentear alguém especial, pode, se quiser abastecer o bar do Joe pode
@Bruiserzinha @pichok imagina o seguinte... houve uma reforma agraria ampla e justa. Todo mundo tem a mesma quantidade de terra e tem as fazendas comuns produzindo o básico (mecanizado). Eu vou lá e gasto meu tempo criando uvas no quintal, fermento elas, faço um vinho excelentíssimo com produção de 50 garrafas anuais. Como divido isso?
@Bruiserzinha @pichok o básico é de todos. Vou repetir, vocês estão pensando com uma mentalidade pós industrial que só sobrevive.
@lxo é que eu não tenho tantos caracteres quanto vc, mas livre no sentido de livre pra vender quanto quiser pra quem quiser gera ganância e acumulação. A ideia é produzir localmente e exportar apenas o sobressalente
@lxo eu não vejo funcionando qualquer tipo de comunismo/socialismo que queira também cuidar do meio ambiente se tiver uma produção visando a importação e exportação a nível global. A gente precisa diminuir o tamanho dos centros urbanos que geram e retém calor
Mas novamente, eu sou uma ignorante
Quanto a regular: quem vai regular se não tem Estado?
@lxo é pq estávamos falando de comunismo, e comunismo não tem Estado, né? Só assumi na verdade.
E sim, mentalidade de crescimento exponencial não é sustentável
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