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- Embed this noticeesse "tudo é de todos" teria uma consequência que não sei se é muito percebida, considerada a teoria de valor do carlinhos ;-)
se o valor de uma coisa é o tempo de vida e esforço útil dispendido em sua produção/extração, dizer que, após você dispender seu tempo de vida e seu esforço, a coisa não é sua, mas de todos, chega perto de afirmar que sua vida não é sua, mas é também coletiva
não chega a ser escravidão plena porque, pelo menos em tese, você ainda poderia escolher a que dedicar seu tempo e esforço, mas me parece perigosamente próximo. não rejeito em princípio, até porque parece funcionar razoavelmente bem para colônias de insetos, mas mesmo elas (as colônias) guardam o que produzem
creio que carlinhos encontrou uma solução equilíbrada e interessante, propondo não a abolição da propriedade privada, dando margem para o gozo pessoal do fruto do esforço pessoal, mas a coletivização democrática dos meios de produção, promovendo equidade e distribuição justa e coibindo a exploração.
vejo como regulação pesadíssima dos meios de produção, para que eles tendam à propriedade e gerência coletiva, com espaço para a livre iniciativa sujeita ao interesse, investimento e gerência democráticos, remunerando de forma justa empreendedores e demais trabalhadores por seu tempo e esforço dispendidos, sem porém recair nas desigualdades brutais resultantes da divisão entre exploradores e explorados. parece-me uma organização social desejável: justa, livre e democrática