Embed Notice
HTML Code
Corresponding Notice
- Embed this noticeeu gosto de "livre" por vários motivos, mas respeito que (parece que) você não quer entrar no mérito; também não quis esticar demais a minha visão de sociedade ideal, tem muita coisa pra desempacotar e muito potencial pra comunicações tortas no caminho. tenho disposição pra elaborar mais se houver interesse.
quanto a valor, é, assumo a culpa por simplificação excessiva. lembro que no Capital I já se distingue valor de uso de valor de troca, depois no II e no III se discute formação de preço e tal, e pouco disso passa por valores subjetivos que a gente pode atribuir e cultivar. minha resposta pra esses valores subjetivos é que economia é mais voltada ao coletivo que ao individual, que marketing e propaganda tratam de inflar valores subjetivos por motivos econômicos, que adoro gostar de coisas que não são muito populares porque elas tendem a ser menos exploradas...
é bem bacana sua atitude de querer compartilhar, isso tem valor social bem grande nos meios em que habito. só que esse valor subjetivo das coisas que a gente faz, assim como o valor emocional subjetivo das associações que outras pessoas fazem às coisas que a gente produz, não são transferíveis (não tem muito como eu dar o "eu adoro isso" pra você) nem coletivos (aquele brinco que foi da bisavó querida vale mais pro bisneto, mas não pra casa de penhores). são histórias humanas preciosas, mas que não cabem na frieza da economia, senão enquanto exploração de fanaticismos :-(