Redpillândia?
Democracia ou Tecnocracia?
Startups: os empreendedores de tecnologia que querem criar países e substituir a democracia - BBC News Brasil
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Democracia ou Tecnocracia?
Startups: os empreendedores de tecnologia que querem criar países e substituir a democracia - BBC News Brasil
@Williamfonseca , não, eles não desistiram. Na verdade esse é um novo tipo de golpe. Veja esse trecho da matéria:
Mas este novo movimento tecnológico parece ter ambições ainda maiores. Ele não só quer que os governos existentes sejam submissos para que as empresas possam gerir os seus próprios assuntos, como também quer substituir os governos por empresas.Ou seja, é uma escalada do modelo golpista.
@tiagojferreira pelo menos eles desistiram da ideia de dar golpe de estado em quem quiserem e decidiram criar os próprios feudos
@cientista_x eu acho que devemos, na verdade, ter um sentimento oposto. Porque temos que nos apropriar (no sentido de desenvolver conhecimento) da tecnologia justamente para que elas não virem esse tipo de ferramenta nas mãos dessas criaturas. Como defende o Douglas Rushkoff em seu livro Programe ou Seja Programado, ou nós controlamos essa tecnologias, ou seremos controlados por ela (na verdade, por quem a está programando).
Aqui tem um bom vídeo dele apresentando seus argumentos, na promoção desse livro:
@tiagojferreira Por isso que eu tenho cada vez mais preguiça de tecnologia.
@cientista_x , bom, pra começar, eu não acredito soluções individuais. 🙂 Acredito em iniciativas que disparem ações coletivas. E é aí que as coisas podem avançar. Além disso, autonomia não é uma coisa dada, mas sim, construída. E, de novo, coletivamente. Por isso, considero uma ilusão as pessoas acreditarem que grandes plataformas terão posturas éticas em relação às pessoas que as utilizam. O foco delas é dinheiro e não bem estar.
Por isso faço a defesa da apropriação tecnológica. Porque enquanto não entendermos como aquilo funciona, enquanto não enxergarmos caminhos e alternativas, estaremos fadados a sermos consumidos e explorados por elas. Daí a exaustão e a dependência que você citou.
Eu nem precisa ir para o jogo do tigrinho. O Instagram já faz esse estrago há bem mais tempo, gerando problemas reais de autoestima e exposição indevida há muito mais tempo. Como fazer essa virada? Não tenho resposta cravada pra isso (e nem sei se existe resposta única). Mas um caminho é apresentar outras possibilidades. Aliás, como professor, tenho clareza que o resultado do meu trabalho é sempre esse: apresentar possibilidade e fazer isso da melhor forma possível. Afinal, não tenho nenhum controle sobre que os meus alunos farão com esse conhecimento.
Não é fácil, é um trabalho ingrato, causa angústia, mas é necessário. Porque quando a gente para de defender o uso ético dessas tecnologias e brigar por isso, fecham-se as poucas portas de possibilidades de frearmos isso. Afinal, a inércia já está do lado do usos ruins.
@aracnus @tiagojferreira não acho que seja um problema de escolha individual. O jovem periférico é apresentado ao jogo do tigrinho antes de qualquer noção de programação ou até de softwares que o ajudem a produzir conteúdo de qualidade. Na escola onde eu trabalho quase todas as plataformas são usadas para causar a exaustão e a dependência dos professores, nunca a autonomia. Para mim é como dizer que podemos nos salvar comendo orgânicos, mas os orgânicos não são uma opção.
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