Existe um texto tensissimo na minha mente que eu custo escrever, problematizando a contradição entre ser de esquerda e ao mesmo tempo abraçar o DSM, manual de diagnósticos da psiquiatria norte-americana, construído na base de ideologia neo-liberal, capitalista, do que significa saúde, basicamente de um trabalhador que produz sem reclamar. Mas não escrevo por que a responsabilidade é enorme demais pra mim, não quero fazer uma pesquisa extensa pra embasar sei que vou irritar amigos e conhecidos
Na rua costumo ver mulheres carregando pesadas compras em sacolas nos braços.
Isso sobrecarrega músculos dos braços e também os dos dedos, que vem do antebraços, que tendem não ser muito desenvolvidos em mulheres.
Os costumes das mulheres de origem africana, que carregam peso na cabeça ou as incas, que carregam os filhos nas costas, são muito inteligentes pois distribuem o peso pelo corpo, concentrando ele nas pernas, que costumam ser muito mais desenvolvidos.
O Rock uma hora ou outra pede grito e o cantor br geralmente não sabe berrar. Existe técnica pra isso mas os professores de canto aqui ignoram pq acham que é dom ou que estraga a voz, como se ela fosse um bibelozinho intocável. Não pode beber gelado nem tomar ventinho. Faz sentido pra quem precisa ser um rouxinol. Mas o rock vem do bluezeiro fudido que defumava a voz no cigarro e calibrava no conhaque.
@lxo me parece discriminatória a exigência de conhecimentos em neurociência de pessoas que estão falando de temas cotidianos como ouvir áudios de WhatsApp, assim como a expectativa de conhecimento em segurança digital, criptografia e privacidade de dados da população em geral, que está sendo bem mais ameaçada pelo aluguel ou ainda que o povo em geral use telegram, signal ou seja qual for o mecanismo de mensageria que ainda não caiu para os padrões de segurança dos cyberespecialistas
primeiramente porquê plágio em música é algo muito mais complexo do que parece…
começa que o nosso sistema tonal é super reduzido: eu não quero entediar vocês com os meandros das teorias musicais, mas vamos resumir no seguinte:
A música começa com um acorde: A partir daí ela meio que tem 6 outros acordes possíveis pra seguir. E geralmente os caminhos são sempre os mesmos. Um caminho bem batido por exemplo é o 1-5-6-4 (na real se escreve em romanos geralmente I-V-vi-IV)
as progressões não são mera falta de inspiração: A questão é que a gente só gosta de uma música de cara quando ela segue mais ou menos uma progressão de acordes que a gente já conhece.
portanto o artista que quiser inventar algo totalmente diferente (o que é bem difícil), ele vai causar no público estranhamento, repulsa ou indiferença.
portanto as progressões são clássicas e repetidas entre várias músicas
portanto se alguém pudesse ser dono de uma progressão, não existiria blues por exemplo
mas beleza, no processo da adele com a música do martinho, impressiona como a melodia é parecida.
só que aí entra em jogo um outro lance: a melodia se apoia em cima dos acordes. e dentro de certos acordes, certas escolhas são meio que óbvias e bem comuns, porquê soam bem e porquê resolvem legal
então beleza, escolhas de acordes são limitadas, escolhas melódicas seguem uma lógica, mas entra o terceiro ponto: Ainda que o compositor da música da
Adele tenha copiado de propósito, isso não deveria ser visto como um crime
se adele tivesse roubado a música com a letra, ou sem a letra, mas roubado mesmo, de um artista menor, desconhecido, que não teve a chance, isso realmente seria bastante imoral
mas a música do martinho teve seu ciclo de exposição, colheu seus louros e agora é repertório
essa é a REGRA na música, não a excessão. essa visão da obra musical como algo sempre completamente inédito é uma visão no mínimo leiga e bastante ingênua de como a música é feita
as músicas se baseiam sempre em outras músicas. na história do jazz americano isso era feito sem nenhum tipo de pudor e vergonha, porquê não é crime nenhum, faz parte da cultura, do processo cultural
mas com a evolução da ideologia capitalista e o do neoliberalismo a gente passou a ter essa visão de posse sobre arte
eu costumava pensar diferente do que penso hoje. achava plágio a música que o Ed Sheeran fez que é claramente inspirada em Lets get it on, até ver esse vídeo do Adam Neely sobre esse assunto
É realmente bem interessante quando ele mostra que os próprios artistas "plagiados" também poderiam ser plagiados por outros. Na verdade as vezes uma música é plagiada por tipo 5 artistas ao mesmo tempo! Ou seja, tava todo mundo bebendo da mesma fonte
encontrar pessoalmente: banho: 15 minutos deslocamento: no mínimo 30 minutos fazer o pedido no bar: 10 minutos small talk: uns 15 minutos assunto: 1h esperando a conta: 10 minutos despedida: 15 minutos deslocamento de volta pra casa: 30 mins no min
total: 2h45min
--- áudio de whatsapp: 15 minutos total: 15 minutos
ouvindo música aqui… pensei na mediocridade dos grandes artistas brasileiros dos anos 80 e 90… paralamas do sucesso, titãs, nando reis frejat, etc.
se você gosta desses artistas por favor não entenda como se eu estivesse insultando o seu gosto musical, eles fizeram parte tb da minha história e eu não estou dizendo que eles são ruins, mas apenas que são medianos demais para serem considerados grandissíssimos nomes. curiosamente todos brancos.
você instala tudo bonitinho. configura tudo legal. aí chega um momento que a interface gráfica não boota mais. o troubleshooting é muito difícil e quando me olho estou há semanas gastando 2 horas por dia olhando fóruns na internet tentando descobrir coisas que nada acrescentam na minha vida.
é bem frustrante isso. e parece ser normalizado você ter que ficar reinstalando a distro.
os usuários de algo gratuito e livre merecem mais.
gente juro que não quero incomodar os vários amigos que aqui usam linux.
mas realmente fico puto em como as minhas instalacões linux parecem sempre "derreter" ao longo do tempo.
isso é desde a época que eu me interessei por linux há uns 23 anos atrás quando tinha uns 15 anos.
de lá pra cá sempre brinquei com o linux mas sempre notei isso. aí depois que consegui entrar no ecossistema apple, me livrei do windows de outra forma.
mas recentemente instalei ubuntu num mini PC e aconteceu de novo
@aldonogueira@cochise desloca a crise de representação da esquerda para os pobres. Oculta que temos uma falsa esquerda neoliberal impostora sem interesse em mudança real. O pobre não é de direita e jessé não é de esquerda.
Ajudei a fundar a AYOM mas hoje sou só o cara do TI. Trabalho como designer e desenvolvedor. Em formação em psicanálise. Faço blues pesado progressivo. Faço pinturas. Faço fotos. Faço vídeos. Faço pães. Este é um caderno compartilhado de rascunhos de pensamentos. Minhas ideias aqui fluem livre. Sinta-se a vontade para interagir, comentar, perguntar, seguir e parar de seguir. O avatar é um auto-retrato à lápis