@pedro Duas observações:
1) É triste o tempo que vivemos em que precisamos nos "auto-censurar" porque ideias divergentes no lugar de serem debatidas são tomadas como algo pessoal ("vai irritar").Gostaria muito de ouvir suas considerações, mas respeito sua posição e cuidado com as pessoas.
2) Na Academia, tem muita gente que faz críticas embasadas e abertas ao debate sobre essa "medicalização da vida" que é o DSM onde tudo que se afasta de uma média (estatística) precisa ser patologizado e ganhar um DSM... São médicos, psiquiatras e até "pessoas fora da média" que questionam essa visão industrial dos transtornos... especificamente para o TEA, existe uma crescente bibliografia sobre o que chamaram de "aparato industrial do autismo".
E, na linha do "nada sobre nós sem nós", o movimento "justiça defiça" de pessoas com deficiências (numa visão para além do biomédico) também critica esse reducionismo biomédico das pessoas...
Pessoas são singulares! Tem histórias e não são redutíveis apenas à características biomédicas, ainda que estas as atravessem cotidianamente!