Pessoal da bolha, foi um prazer conhecê-los. Nada mais faz sentido, a gente se esforça para se manter otimista e vendo o lado bom das coisas mas a realidade sempre bate à porta e nos lembra o quanto somos infelizes e tudo não passa de história que a gente inventa para si mesmo para aguentar a insensatez de tudo.
Eu tentei me reconectar com minha lingua e origem escrevendo aqui e no https://write.as/sabiazinha, foi bom desabafar mas ilusório. Não tenho vontade de mais nada, a internet é um refúgio e distração mas não é remédio nem cura. O problema é que não existe nada no mundo real que me entusiasma, e essa viagem não está dando certo e viajar era o único remédio para minha melancolia, e só quero que tudo acabe e que eu volte para casa para continuar a empurrar a vida com a barriga esperando a morte chegar.
Não consigo me reconstruir.
Vou desativar todas as minhas contas, e enterrar essas tentativas de existir pelo menos no virtual, e sei lá o que será daqui em diante.
Fiquem bem e cuidem de vocês e das pessoas e bichos que vocês amam. Abraços!
@Lyra é, como na França... ninguém acredita que vai ser chamado, nem que o conflito vai se estender. Tudo me leva a crer que vão sacrificar a geração Z europeia nessa estupidez de guerra :ablobsigh: a paz no velho continente não durou nem 100 anos!
Provavelmente essa será minha última viagem sozinha pois como já disse aqui, descobri q tenho uma doença rara e minha expectativa de vida será menor. O médico disse q aposta q os próximos 5 anos serão de boa, sem sintomas, mas depois ninguém sabe. Então saí do trabalho e estou fazendo uma pausa, tentando "aproveitar a vida". (ainda que aproveitar a vida para mim seja ficar em casa na vidinha calma de casal expatriado solitário, sem stress) Eu sinto falta do trabalho (acreditem ou não, eu gosto de trabalhar em empresa) mas não do stress de trabalhar em projetos tensos onde muito está em jogo. Não sei onde vou depois. Tento não pensar.
Mas é melhor viajar para ver as coisas que eu gostaria de ver no mundo antes do pulmão começar a arriar. :blobwhee:
O marido precisa trabalhar, então nem sempre pode me acompanhar. Ele me apoia viajar mas fica preocupado com meu esquecimentos. Minha vó já dizia que não perco a cabeça porque tá grudada no pescoço. :blobeyes:
Eu tenho boa memória mas o stress de sair deve queimar alguns neurônios e bloquear algo.
Enfim... talvez valha a pena me colocar em mute nos próximos dias se não interessar ver meu blabla de mochileira. :blobcatpeek:
Segunda vez que perco meu cartão de débito logo no inicio da viagem :ablobsigh: felizmente trouxe um pouco de dinheiro dessa vez mas não o suficiente para fazer tudo o que eu queria. :tisti:
Tenho um bom histórico de perder as coisas em viagem. Já perdi passaporte, carteira com dinheiro para 2 semanas de viagem (quando não tinha cartão de crédito), máquina fotografica semi-profissional, tênis, carregador e provavelmente outras coisas que nem percebi ou não lembro.
Eu consegui encontrar o dinheiro, passaporte e máquina fotográfica (eram viagens diferentes), pois ou me acharam e devolveram ou eu fui passando em todos os lugares onde eu tinha passado perguntando se alguém viu uma máquina fotográfica perdida, e a moça da sorveteria tinha guardado pra mim. (eu tinha esquecido na mesa na calçada)
Toda preparação de viagem falo que agora já estou esperta o suficiente e aprendi a lição, mas pelo jeito não funciona. Mais uma vez...
Mas perder o cartão deve ser mandinga do marido para eu voltar logo ao invés de eu extender a viagem conforme der na telha. :awesome:
Às vezes eu fico curiosa de saber a nacionalidade das pessoas e fico tentando adivinhar. Uma vez em um albergue eu deitei na cama de baixo da beliche e fiquei mexendo no celular. Chega uma hóspede nova sorrindo e falando aleatoriedades em inglês, ninguém response, clássico.
Sorrir e falar com as pessoas logo que entra no quarto coletivo?
Suspeito.
Depois ela se instala no canto dela e em um certo momento ela se troca na frente de todo mundo - ela usava um fio dental vermelho e parou com a parte traseira na minha frente, bonita e tal, e concluí na hora, certeza que era brasileira, apesar de entrar falando inglês. :blob_thinking_smirk:
Por fim quando fui sair olhei para o chão ao lado da cama dela e vi um chinelo *havaianas* - acabaram minhas dúvidas que ela era brasileira. :verified_br:
Ficar em albergue permite uma boa economia mas dependendo quem divide o quarto coletivo com você, pode ser uma catástrofe.
Agora nesse momento tem uma mina roncando, mas felizmente trouxe protetores auriculares. Segunda vez que pego quarto lotado (seis meninas), mas pelo menos estão quietinhas. Parecem ser iniciadas na vida de mochileiro pois uma delas já trouxe um cadeado gigante para grudar a mala na beliche.
Na hora que eu cheguei tinha uma menina na mesa que fica no centro do quarto escrevendo num diário, a @beabea ia se enturmar fácil aqui :blobwhee:.
Mas esqueci um monte de coisa, ando meio desligada. Tipo pasta de dente. :blobfacepalm: não me aguento mais avoada assim...
Os recursos do Bluesky que você teria que pagar para ter acesso.
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Quem diria que depois de adultos quem faria música melhor e mais palatável seria o Junior e não a Sandy. Ouvi o álbum Solo vol. 2 dele e achei um pop rock muito bom.
(eu não gosto de comparar irmãos para isso não se voltar contra mim mas enfim, feito :awesome:)
Temendo guerra, Alemanha estuda expandir rede de bunkers e instrui população a criar os seus
> Segundo meu marido, um colega de trabalho francês já está se equipando com todos os equipamentos possíveis de sobrevivencialistas
> eu disse que também queria e ele disse que se eu entrar nessas pirações ele não fica mais comigo :blobsweats: pra ele a melhor coisa que pode nos acontecer em uma guerra nuclear é morrer, pois o pós vai ser um horror. Já eu tenho curiosidade de sobreviver para dar uma espiadinha no mundo pós-guerra nuclear :blobwhee:
> visitei um bunker uma vez em Berlin e acho que não dá vontade de viver em um bunker estatal, só se for de bilionário mesmo. Eles contaram na visita turística que quando entrava gente demais faltava oxigênio. Quando as velas apagavam era mau sinal. Sugiro essa visita a todos que forem a Berlin um dia, tem muita história. O sistema de correios via tubulação e as mensagens invisíveis nas paredes subterrâneas também foi interessante.
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