Compartilhei no Lemmy da Ayom um artigo da profa. Catini da FE/Unicamp que lança a braba: na educação ao longo da vida, estamos sempre forçados na educação, aprendendo a aprender para aprender... nada. Uma eterna pedra de Sísifo que tem um objetivo claro: pacificar a bomba social prestes a explodir e evitar a tirada das pessoas da classe dominante de seu lugar de exploração.
A discussão sobre uso de IA (leia-se Chat GPT e afins) na educação é um claro exemplo do que quis dizer no meu texto mais recente, e se resume em duas palavras: "pra quê?"
Não que seja irrelevante para a educação em 2024, e é justamente por isso que eu contemplo o estado das coisas como péssimo.
@pbaesse@ursal.zone com todo o respeito aos envolvidos - tenho apreço ou conheço pelo menos duas pessoas que foram convidadas - mas cadê as mulheres? :msDiagonalMouth:
O trabalho das mulheres (ou pessoas lidas como mulheres, porque infelizmente ainda vivemos em um contexto dicotômico) no Fediverso é pouquíssimo reconhecido. Seja trabalho no sentido estrito do trabalho de programação e manutenção de sistemas ou trabalho emocional de moderação, coesão dos laços da comunidade, promoção de acessibilidade, entre outras. Isso é uma pena.
Estava a ler um artigo sobre privatização da educação, reforma do Ensino Médio, etc.
De repente me veio uma coisa na cabeça: a gamificação do ensino pode estar relacionada à gamificação do trabalho precarizado. Explico: o trabalhador de aplicativo compete por entregas, por notas, por entregar mais rápido, por gorjetas, e essa dinâmica lembra um pouco os rankings de jogos. Se você jogar o suficiente (i.e. se esforçar), você conseguirá subir ao topo do ranking - e isso é uma microescala do neoliberalismo como um todo.
Na gamificação, não estamos falando de um simples brincar, um simples divertir-se, mas de rankings, competições, esforço, interação com a plataforma (principalmente digitalizada), estrelas, prêmios, bônus.
Acostumando-se a isso já no ambiente escolar, a ser um jogador do conhecimento acadêmico, estende-se ao mundo do trabalho, onde será um jogador do trabalho precarizado.
Abri aqui e vi uma postagem e refleti um pensamento aleatório essa quinta de tarde
A "homossexualidade" entre animais incomoda não só porque quebra o discurso homofóbico de que na natureza tudo é "hetero" (óbvio), mas porque animais sentirem prazer e procurarem sentir prazer também é uma possibilidade que ofende os monoteístas :blobcatgooglyshrug: