@ulyssesalmeida não achei um termo melhor... O que eu quis identificar são as profissões que são historicamente menos remuneradas. Estas não contribuem menos pra sociedade, mas culturalmente atribuímos menos valor a elas. Lixeiro, trabalho de cuidado em geral etc.
Então, pra fechar. Vocês que me seguem, em maioria ganham bem. Os benefícios, quando são cortados, saem do seu bolso e não retornam ao seu salário. Lute pelas suas férias, 13º, escala 4x3 (ou melhor) e afins.
A luta trabalhista é importante, mas é uma luta de resistência fadada ao fracasso. Os grupos de trabalhadores são menos organizados, tem muito menos capital e menos poder político que os poucos donos de tudo.
A única saída é quebrar as bases do sistema. Não é possível reformar o capitalismo.
Esse processo acontece por diversos fatores, e vocês conseguem ver claramente. Cada vez mais empresas se fundem e temos menos competição, tanto no mercado em geral, mas também no mercado de trabalho.
O lobby e a corrupção cada vez mais passam leis pra garantir que isso funcione como deve.
Aos poucos, conforme o capitalismo avança e a exploração se intensifica, caminhamos em direção a menos conforto, até a linha da sobrevivência. Cada vez menos salário e menos benefícios. Está acontecendo no mundo todo, mas na periferia do capitalismo - aqui - é pior e mais rápido.
O que rege essa dinâmica é a sua sobrevivência mensal e seu conforto socialmente esperado. Esse segundo é bem negociável. Quanto mais benefícios, mais conforto e menos lucro. Você sobrevive de boa sem viagens pro exterior, mas sem casa, não. Quando um benefício é cortado, ele sai da sua viagem.
Para profissões que recebem muito pouco, talvez uma parte do VR, se extinto, incorporasse o salário. Pra quem ganha acima da linha da fome, não. Você ia pagar seu próprio almoço, e os sócios lucrariam mais. É exatamente o que acontece com quem foi pejotizado, entregadores por aplicativos etc.
O que define seu salário é o mínimo que você precisa para não morrer de fome (pra profissões socialmente desfavoráveis) ou uma dinâmica de mercado. Essa dinâmica, por sua vez, é definida principalmente pelo % de desemprego na sua posição de trabalho, além de outros fatores.
Pessoal da cidade de São Paulo, está previsto 75mm de chuva entre amanhã e sábado, sendo 50 só no sábado. Deixem os telefones, power banks e lanternas bem carregados, tomem banho cedo e não comprem congelados. O #FuracãoRicardo pode atacar novamente.
Notei que meu PC (desktop) tinha uma atualização de firmware p/ a BIOS e fui instalar. Ele tem um botão que faz ler direto do pen drive e torna tudo super fácil. Em vez dele apertei o "Clear CMOS" e perdi todas as configurações da BIOS, inclusive as chaves do TPM! E nem foi o pior! 🧵
Acabo de ficar sabendo de um esforço de privacidade na web chamado de "Global Privacy Control", onde você pode exigir dos sites que não vendam seus dados. O único navegador de grande adoção que suporta nativamente é o Firefox. Mas há uma extensão para Edge e Chrome.
Se você fosse responsável por implementar um sistema de comunicação livre (ao estilo Slack/Teams) em uma entidade governamental, qual usaria? E por que?
Esses tuites mostram que lógica não é suficiente na vida, você precisa de base teórica. Pq um tecnologista não poderia ser de esquerda? Pq trabalha por um salário? Qual a diferença de médico, engenheiro, pedreiro, historiador? Qual a alternativa, morrer na miséria sem trabalho?
Microsoft se junta a uma série de empresas que oferece descansos remunerados infinitos. Parece bom, e em um país hostil ao trabalhador como os EUA, talvez até tenha alguns benefícios, mas tem uma surpresa escondida. Adivinham qual?
Não há um limite máximo de férias (e outros feriados), mas também não há uma *limite mínimo*. A pegadinha é essa. O trabalhador não acumula férias a cada mês e não tem direito a nada caso não descanse.