Eu não consigo entender essa lógica de que o ano tá passando rápido, tá passando devagar. Pra mim tá passando normal, igual todo ano, com 365 dias, 12 meses, enfim...
A verdade é que ninguém aguenta mais democracia burguesa neoliberal, e a extrema direita foi a única capaz de oferecer pra população uma rupura viável com esse sistema.
Assisti Karatê Kid do Jackie Chan, finalmente, com só 14 anos de atraso (pra vocês verem como eu entro fácil no hype desse tipo de remake/ironia). O filme deveria se chamar Kung Fu Kid e é de novo o americano mostrando que pode aprender uma tradição de outro país e executar melhor que o nativo, como sempre… Dito isso, como eu sou trouxa e adoro filme de porrada, eu amei, e até chorei com o treino deles após a revelação do Mr Han sobre sua família.
Não cara, você tá pagando um ingresso de cinema para assistir Rei Leão do alto dos seus 40 anos, mas você não é imaturo não, olha como isso aqui é uma obra séria.
Mas apesar da galera falar muito do Rei Leão, foi Yu Yu Hakusho quem me ofendeu pessoalmente. Eu prefiro ignorar que aquilo ali existe e nunca mais falar sobre isso.
Rei Leão e Yu Yu Hakusho na minha opinião são dois bons exemplos disso, abriram mão da galhofa, do humor moleque pra fazer um negócio cheio de efeito especial e só isso.
Uma coisa que me incomoda muito em adaptação de animação para live action é que existe um esforço enorme em dar um verniz de obra “séria” pra coisa, quando no original a galhofa é um elemento estrutural da narrativa. Parece até que tem uma mensagem ali pro adulto que assiste aquilo em nome da nostalgia meio que legitimando que aquilo que ele gostava também pode ser uma obra “séria”.
Desde julho deste ano eu venho conseguindo ver pelo menos 4 filmes por mês. Parar de assistir séries foi outra decisão acertada na minha vida. De série agora só vejo anime e desenho, que costumam ter episódios curtos.
Fiquei pensando alguns possíveis desdobramentos para a crise elétrica paulistana 1. Debandada da cidade; 2. Galera começar a investir em peso em soluções mais autônomas, como energia solar; 3. Crescer o número de manifestações politicas e insatisfação popular; 4. O próprio mercado com receio de perder dinheiro pela falta de eletricidade olhar a “oportunidade” e “resolver” a questão de um jeito que fode a maior parte dos paulistanos.
Faço parte da Ayom, um coletivo digital que tem como objetivo construir um espaço saudável e criativo na internet, com protagonismo de pessoas negras e de esquerda.Sigo de volta todo mundo que tiver uma foto de perfil, postagens recentes (em português ou espanhol) e uma bio minimamente interessante.