Notices by Victor Osório (vepo@ursal.zone), page 2

@rmx pra mim isso é rebaixar a comida ao nível de ração. No dia que minha esposa usou esse termo em casa eu até perdi o apetite, eu quem cozinho e não consegui comer o que tinha feito. Pedi pra ela nunca usar, comida não é ração.

@Ursalzona @rmx não existia no Piauí e eu nunca tinha ouvido falar. As pessoas podem usar o que quiserem, mas eu nunca vou usar um termo assim.

Parece uma coisa de fábrica, de bandeja, um termo pejorativo.

Nesse cafezinho eu vou misturar Janelas Quebradas e os sobrinhos do Pato Donald para te explicar como podemos continuamente melhorar a qualidade do nosso código e da nossa vida também. Vou falar de uma regra que aprendi lendo o Manual do Escoteiro Mirim.

https://youtu.be/dF5_R2R2p-g

@Ajoyceda depende do tipo de drogas que você usa.

@Ajoyceda aí eu não sei... minha esposa falava que os estudantes de medicina usavam ritalina em época de prova.

@Ajoyceda vou até ver com ela quando estiver escrevendo minha dissertação de mestrado.

Mas já te dou uma dica. Sai das redes sociais, remove notificações do celular e tira ele da sua vista. Só isso já aumenta sua atenção e reduz as interrupções. Tem estudos que comprovam isso. 😉

@Bruiserzinha @pichok o básico é de todos. Vou repetir, vocês estão pensando com uma mentalidade pós industrial que só sobrevive.

@Bruiserzinha @pichok imagina o seguinte... houve uma reforma agraria ampla e justa. Todo mundo tem a mesma quantidade de terra e tem as fazendas comuns produzindo o básico (mecanizado). Eu vou lá e gasto meu tempo criando uvas no quintal, fermento elas, faço um vinho excelentíssimo com produção de 50 garrafas anuais. Como divido isso?

@Bruiserzinha @pichok pra resolver esse problema aí é só perguntar no MST como eles resolvem isso. Certeza que já chegaram em uma solução.

@Bruiserzinha @pichok acho que o básico seria comum. Não existiria o supérfluo (a bolsa Prada). E o raro, escasso seria trocável, e aí entraria uma unidade de valoração. E aqui é que entra o que muito sociólogo fala merda porque não conhece cultura campesina. O capitalismo usa o raro e exclusivo como forma de criar valor, mas no campo é o contrário. O raro e exclusivo existe, uma parreiras de 50 anos não é fácil de encontrar.

@Bruiserzinha @pichok mas você acha que em uma utopia comunista a produção de produtos artesanais de alta qualidade (e por consequência raros) seria proibida?

@Bruiserzinha @pichok eu acho que quem produz vinho ia me obrigar a valorar. Até porque o que limita o meu consumo é o valor.

Ah... vinho é o caso mais emblemático. Um bom vinho tem um valor inerente de trabalho e exclusividade. (Videiras antigas produzem menos uvas de maior qualidade.)

@Bruiserzinha @pichok toda sociedade tem uma forma de valorar. Você parte do pressuposto que os impulsos são frutos do capitalista, o capitalismo usa os impulsos, mas já existia ganância, glutonaria, alcoolismo em sociedades pre capitalistas.

Se eu produzo algo que tem alto valor agregado, esse será um bem raro mesmo no comunismo.

@Bruiserzinha @pichok você tá considerando uma sociedade que basicamente sobrevive? Tá muito ruim isso aí.

Não tô falando de pensar que nem um pequeno burguês, mas que nem um campesino. Posso ter arroz, feijão para sobrevivência, mas tenho o queijo maturado para tomar com o cafezinho, o vinho, a cerveja.

@Bruiserzinha @pichok como você ia valorar as coisas? Digamos que eu produza 1L de cerveja e você 1KG de frutas. Como nós chegamos a uma unidade de valor comum?

Consegue chegar a uma resposta que não envolva dinheiro? 🤔

Excluindo toots feitos sob o efeito de muito álcool.

@Ursalzona já foi. 🤣