Aí, na graduação, um professor falou sobre um livro dum escritor francês em que o personagem comia uma bolachinha com chá e de repente lembrava do passado. Fui atrás e peguei na biblioteca o primeiro volume de "Em busca do tempo perdido", do Marcel Proust, chamado "No caminho de Swann". Amei demais mas não consegui ler os outros na época. Tentei de novo um tempo depois mas eles são extensos e de novo acabei largando. Na pandemia retomei e consegui finalmente ler todos os sete volumes. É das coisas mais lindas já feitas. Foi nessa obra que Proust cunhou o termo "memória involuntária".