O real problema não é a apropriação cultural de uma arte, aqui no caso o Blues, mas sim a sua submissão à um modo de produção fálico, ou seja, uma via sublimatória da angústia descaracterizada, dissecada, tal qual uma rã, uma pobre rã, para que jovens garotos brancos possam vender cursos e masterclass ensinando a nós, negros, como tocar do blues do jeito certo, do alto de seus topetes cafonas e seus licks sem alma. Eu quero dar uma pedrada em cada que fala em John Mayer. Cafonice que dói.