@lxo atribuição de sentido não é um processo 100% arbitrário, como você dá a entender. A linguística inclusive não cansa de produzir ciência no sentido inverso. Essa hipótese é sedutora a partir de uma perspectiva idealista, mas não se sustenta como fato inviolável, na medida em que estamos o tempo todo construindo contextos que informam nossas escolhas, sejam elas mediante consenso ou disputa. Até a gramática serve de exemplo. Você pode inventar o radical que queira e terei como cunhar negação, substantivo, formas verbais, adjetivo, advérbio, justaposição indicativa (in/ex, pró/anti etc) e subversões do conceito original apenas lançando mão de afixos e desinências - e nenhum desses derivados terá sido aleatório, ainda que alguém possa encampar que a tese original que os sustentam o é. +