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- Embed this noticetem disso mesmo. mas eu até entendo um pouco e isso é parte do meu tormento. há tantos grupos desprivilegiados lutando por direitos, cada qual desenvolvendo jargão próprio, que fica bem difícil pra uma pessoa comum aprender sequer uma pequena fração de todos esses jargões e convenções. a gente vai aprendendo o que dá, o que aparece, e mesmo quem queira se tornar especialista num nicho ou noutro vai dificilmente superar o conhecimento superficial nos demais.
o que mais me tortura é quando as recomendações de grupos diferentes são contraditórias. imagine, por exemplo, se pessoas de pele clara fossem um grupo discriminado, mas num país eles rejeitassem o termo "branco" por ser associado à memória ruim, enquanto noutro rejeitam o termo "alvo" por ser associado ao militarismo num país extremamente pacifista. aí vc quer escrever um texto pra ser lido por uma audiência global, incluindo os dois países, faz como? recorre a uma terceira expressão, "pessoas de pele clara", e descobre que um terceiro pais convencionou de rejeitar esse termo porque não são transparentes como a clara do ovo. eu fico maluco com essas coisas
pode parece que estou brincando porque escolhi usar uma situação fictícia, mas no meu mundo isso é bem real. na luta por direitos humanos de controlar programas de computador, há quem dê chilique se falar de software livre, de gnu; na facção original da qual faço parte, é ofensa nos identificar como do código aberto, ou chamar o gnu de linux