“Para Marx, já em 1844, é enganoso procurar entender um fenômeno social pela perspectiva do entendimento político; ressalta também a parcialidade da visão dos partidos: tudo é má administração e não se sonha com a reforma da sociedade - isso exclui a tematização da transformação social -, ou seja, não veem os males no tipo d organização da sociedade, pois isso seria admitir sua impotência e nulidade. (...)
A política é por natureza conservadora, é a conservação de si pela conservação de seus limites, limites que não pode ver e que deve supor inexistentes, vale dizer, para manter a ilusão de sua potência e universalidade.
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin)
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:46:05 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: -
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:48:41 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: Desse modo é por excelência, e a historia do século XX o comprova, o obstáculo objetivo e subjetivo da ascensão teórica e pratica ao universo da revolução social. Não é casual que, ao final do século XX, com a dissolução da revolução, a política tenha reencontrado o ápice de sua ênfase.
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin).
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:51:30 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: No particular: na pré-modernidade, com a identidade entre publico e privado, sem, portanto, Estado verdadeiro, a política é extensão do poder privado (propriedade privada em desenvolvimento), donde o entendimento político é a razão do Estado privado; na modernidade, com a divisão total entre publico e privado, a política é pura ilusão, a abstração real que parasita a sociabilidade; com a derrocada do Leste Europeu, em lugar de notar a falência da política, notou-se a falência da pseudotransição para alem do capital.
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin).
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:53:51 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: Enfim, a unilateralidade do entendimento político está vinculada a posição de conferir prioridade à subjetividade, quando do processo do entendimento das relações da sociedade civil. (...) É, em suma, e de modo direto, promessa de realização do céu na terra pelo encantamento da manada de desvalidos. Base suposta dos grandes valores, é, em verdade, a plataforma do cinismo do desvalor, da esperteza egóica mascarada de generosidade ideológica.
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin).
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:56:01 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: A hipóstase da subjetividade é a sagração do indivíduo isolado, reduzido à mesquinhez de seus próprios limites, incapaz de ver o outro a na ser como meio de realização de sua própria pequenez, incapaz de reconhecer os outros como forças sociais a integrar a si mesmos como forças pessoais, aos quais, reciprocamente, são disponibilizadas as forças pessoais a serem tomadas por eles, do mesmo modo, como forças igualmente sociais.
(...)
Assim, o entendimento político é o mais ralo e viciado dos entendimentos porque parte da subjetividade em seu isolamento "fantástico".
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin).
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Rosa Luxemburgo :Ryyca: (rosaluxemburgo@ursal.zone)'s status on Wednesday, 29-Jan-2025 04:57:19 JST Rosa Luxemburgo :Ryyca: Em oposição, o entendimento social é o mais elevado porque é desvelamento objetivo que da forma e conteúdo à subjetividade. Enquanto o primeiro é simples e grosseira manifestação de vontade, o segundo é descoberta e perspectivação. Enquanto o primeiro cega e ilude, o segundo esclarece, orienta e mobiliza. Enquanto o primeiro é a dogmática do querer unilateral, o segundo é a possibilidade da critica universal”.
(Ester Vaisman e Antônio José Lopes Alves na Apresentação de “Marx – estatuto ontológico e resolução metodológica”, de José Chasin).
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