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   Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 21:37:07 JST Lori

   hehhehehe as esteriotipias do autismo (sacudir o corpo, os braços, as mãos, cutucar, girar, dar uns gritos) realmente ajudam qdo a gente tá desregulado.

   a maioria de nós descobriu isso bem criança e fazia mas os neurotipicos ao nosso redor fizeram a gente parar. (no meu caso com muito amor e carinho tipo me mandavam sentar em cima das mãos e "parar de parecer doida")

   mas tem um negócio engraçado entre os diagnosticados tardiamente q é o momento q eles redescobrem isso. acabei de ler ali no fórum "qdo eu finjo q sou autista ajuda muito qdo eu tô realmente passando por 'situações'."

   a nossa vida é muito doidera

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:06:48 JST Lori

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     eu gosto de ficar lendo os fóruns pq são muitas coisinhas diferentes q as vezes em textos mais formais não são listadas.

     um tava falando q faz o "hard blink" qdo começa a ficar muito pra ele. aí eu fiquei "hard blink"?

     e pisquei forte. e imediatamente me veio na memória meu pai fazendo isso a vida inteira. meu pai nunca foi diagnosticado, mas eu desconfio fortemente q ele era, aliás foi desconfiar q ele era q me fez descobrir sobre mim.

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     Pancho :this_is_fine: (pancho@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:09:54 JST Pancho :this_is_fine:

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     @lorimeyers acho q eu faço algumas dessas paradas aí. Felizmente semana q vem tenho a primeira consulta pra diagnóstico de possível neurodivergência

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:11:32 JST Lori

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     eu tive um amigo muito querido q enquanto éramos amigos foi diagnosticado como asperger. então eu sabia até bastante sobre autismo por tudo q a gente conversava e tal.

     aí uma prima q sempre viveu em outra cidade teve um filho diagnosticado. qdo ela veio visitar ela comentou "minha mãe diz q o meu filho é igual ao seu pai, e eu estou reparando q é idêntico mesmo". aí nós duas ficamos falando sobre autismo e ela falando sobre o filho dela e eu comentando as coisas q meu pai fazia igual.

     aí eu fiquei "gente.... eu sempre soube dessas coisas (por causa do meu amigo) como q eu nunca liguei os pontos?"

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:13:59 JST Lori

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     • Pancho :this_is_fine:

     @pancho ah q bom q vc vai fazer a avaliação. saber me ajudou muito.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:19:10 JST Lori

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     aí nesse dia CDF q sou eu cheguei em casa e "vou pesquisar tudo sobre isso e preparar um relatório pra apresentar pro meu pai"

     e durante a minha pesquisa vieram informações q eu não existiam qdo o meu amigo foi diagnosticado: AUTISMO EM MENINAS

     aí eu: é o q?

     e fui ler.

     eu sempre fui muito parecida com meu pai. mas algumas coisas típicas do autismo q ele tinha claramente eu não tinha. meu amigo a mesma coisa. a gente tinha infinitas afinidades mas tinham umas coisas bem opostas.

     aí eu comecei a ler sobre o autismo em meninas. parecia q estavam descrevendo a minha infância. aí eu fechei. e pensei "nunca mais eu pesquiso sobre isso na minha vida".

     eu fiquei com medo.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:29:03 JST Lori

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     era um momento muito diferente. apesar das crianças autistas estarem sendo diagnosticadas com mais eficiência nem se falava em diagnóstico tardio aqui no Brasil. (o meu amigo morava nos EUA)

     então quando eu me deparei com a possibilidade de ser autista foram 50 tons de: OH NO.

     eu tive muito problema psico-emocional a vida inteira. as medicações nunca funcionavam (e muitas me faziam um mal absurdo, eu ficava muito suicida). as terapias ajudavam um pouco, mas eu sempre ia piorando. e nessa via sacra eu fui diagnosticada com tudo q existe, praticamente uma colecionadora de CID. e cada CID q eu recebia qdo eu ia em outro profissional da saúde ele falava "ah não isso tá errado" e me dava outro.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:38:46 JST Lori

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     o primeiro passo nessa jornada foi quando suspeitaram, no começo da minha vida escolar, q eu tinha altas habilidades (na época chamavam de superdotação). e o q se fazia com crianças superdotadas era juntar todas numa escola especial pra gente aprender o máximo q fosse possível e virar tudo gênio das genialidades todas.

     a minha mãe é psicóloga e tinha trabalhado em uma escola desse tipo. e não tinha achado q tava dando certo (spoiler: não tava). e decidiu q era melhor ignorar essa possibilidade e me deixar na escola que eu tava. "ela é igual ao pai dela" era a resposta dela pra tudo.

     eu dava um trabalho do cão pra todo mundo (pq eu aprendia tudo rápido e virava um agente do caos) e fui expulsa algumas vezes com muita relutância (por causa do meu desempenho acadêmico) pq o caos q eu tava causando tinha sido excessivo.

     a minha mãe desistiu e chegou pro meu pai e "ela é igual a vc, vc resolve"

     hehehehehehehehehehehehe

     pesadelo das pedagogas, vc chama o responsável pela criança gênia e caótica pra tentar resolver a situação e chega lá um GENIOZÃO CAOTICOZÃO.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:46:34 JST Lori

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     eu fico imaginando as pobre das pedagoga:
     - então, sua filha convenceu todas as crianças que eles estão muito novos pra estudar e q eles tem que brincar e causou uma rebelião generalizada que está se espalhando pela escola.

     e meu pai convencendo as pedagoga por a+b q eu tava certa. (isso foi no maternal 3, antes de eu entrar no pré primário)

     de fato naquele ano a escola teve q mudar o currículo por causa da rebelião e todas as crianças do meu ano ficaram atrasadas (e eu ainda era um ano mais nova q a maioria deles pq eu já estava adiantada). e qdo foram ensinar os negócio eu aprendi em 15 minutos e as outras crianças ficaram pra trás e eu comecei a causar o caos novamente. (abri uma boca de tráfico de batom e esmalte no recreio aos 5 anos)

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 22:50:51 JST Lori

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     imagina os pais deixavam as crianças na escola perfeitas e elas voltavam igual ao meme da menina maquiada e eu voltava COM DINHEIRO (eu cobrava)

     caos

     - senhor, sua filha não pode fazer isso.

     - não, mas veja bem... acompanhe meu raciocínio....

     e dá-lhe palestrinha

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:00:31 JST Lori

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     enfim, era engraçado, mas era muita doidera e isso foi me causando prejuízos pela vida.

     e lá pelos 12 anos eu já tava deprimida e querendo acabar com tudo. e as coisas só piorando. e psiquiatra e terapia e uns charlatões (eu cheguei a fazer um "tratamento" caríssimo de "serotonina na veia" hehehehehehehehehhe golpista do caralho, mas tinha crm)

     ironicamente teve uma época q o tratamento homeopatico meio q segurou a onda mais de um ano.

     aí eu fui começando a seguir o pensamento do "faz qualquer coisa se der certo então tá ótimo" pq nada dava muito certo.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:07:29 JST Lori

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     e chegou num ponto q eu tomava 6 medicações diferentes (q não funcionavam) e fazia terapia (q a terapeuta meio q ficava corrigindo meu comportamento, o q parecia funcionar)

     aí começaram as crises de pânico e eu fui na psiquiatra pedir pra tirar as medicações pq claramente elas não estavam funcionando. (muitas crises, muitos o q hj eu identifico como meltdowns, burnouts, enfim uma merda)

     ela se negou a tirar eu falei q nunca mais ia tomar remédio psiquiátrico nenhum, q os psiquiatras estavam me tratando como um rato de laboratório me dando qualquer coisa e pouco se fudendo com o q acontecia comigo.

     aí eu fui pro álcool e pras drogas e continuei com a terapia q no fundo era meio ABA e meio q eu funcionei por mais um tempo mas sempre pouco a pouco parando de funcionar.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:12:32 JST Lori

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     essa época eu chamo de "as trevas". pq eu não lembro mto o q aconteceu pq eu tava sempre bêbada. (mas eu meio q funcionava, tipo, o álcool ajuda com as dificuldades sociais e bêbada eu não tinha crises de pânico)

     eu tenho dois primos q eu super suspeito q tbm são autistas não diagnosticados q funcionam assim (com álcool). o pai deles (irmão do meu pai) funcionou assim a vida toda. ele era não-verbal sóbrio. mas bêbado ele parecia neurotipico.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:20:17 JST Lori

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     mas "as trevas" por mais q meio q funcionassem não tava legal pra mim. eu ainda tava tentando acabar com tudo de tempos em tempos. tava bem auto-destrutivo.

     aí aconteceram umas coisas ruins. pioraram minha vida vertiginosamente. aí eu quase casei e quase mudei pra sp. aí isso deu ruim tbm.

     aí com bastante dificuldade eu consegui formar. meu cachorro morreu. qdo ele morreu eu percebi q eu não tinha mais nenhum amigo humano (só meu pai). eu tentei umas coisas mas muita fobia social, muitas crises de pânico.

     aí eu desisti e fiquei fechada em casa esperando morrer.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:25:48 JST Lori

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     aí na metade de 2019 eu fiz um esforço enorme pra conseguir sair e entrei na aula de piano. de repente aquele trem do piano me deu um negócio e eu me inscrevi num curso de blambers. só q as crises eu já sentia elas fisicamente. eu sentia dor no corpo inteiro. ia me arrastando com dor na força do ódio. (e meu pai me ajudava a fazer tudo)

     mas acabou q eu só fui uma semana no curso de blambers pq começou a pandemia.

     "ninguém mais pode sair de casa" EU TREINEI A VIDA TODA PRA ESSE MOMENTO (heheheehehhe)

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:31:22 JST Lori

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     aquela época de quarentena foi perfeita pra mim. todo mundo se adaptando pra viver como eu já vivia há um tempo. todo mundo desesperado e eu brilhando muito, feliz pra caralho. hahahhahahahahha

     eu melhorei bastante.

     aí veio o Dourado (q foi meu treinador antes do Trevozinho)

     (meio q foi aí q eu percebi q as dores q eu sentia eram psicossomáticas pq eu parei de sentir dor qdo não podia sair)

     aí qdo a pandemia tava acabando meu pai morreu. (de causas não relacionadas)

     mas o Dourado foi um anjo, segurou minha mão e nós fomos.

     aí minha gata morreu.

     e Dourado me segurando.

     anjo anjo anjo anjo esse homem não tem nem condições o amor q eu sinto por ele.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:36:05 JST Lori

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     AH esqueci do ponto q eu queria chegar. durante a pandemia tbm eu arrumei outra terapeuta. eu fazia duas terapia. a q ficava me "consertando" e essa nova. pq a q ficava me "consertando" se recusava a me deixar parar.

     aí pra essa nova eu disse q tinha desconfiado q poderia ser autista e q tinha falado pra terapeuta anterior isso.

     - e o q ela disse?
     - q eu não era autista de jeito nenhum pq eu não tenho nenhum atraso cognitivo.
     - MAS AUTISTA NÃO PRECISA TER ATRASO COGNITIVO ELA É DOIDA?

     heheheheh essa terapeuta foi anjo tbm mas depois ela me abandonou, mas nessa época ela foi mto boa.

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:50:07 JST Lori

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     aí depois disso ela começou a usar estratégias pra mim tipo "como se eu fosse autista" e eu comecei a melhorar hahahahah tipo muito.

     os meltdowns praticamente acabaram depois q eu comecei a tratá-los "como se eu fosse autista" (tirando estímulos, parando de me forçar a parecer neurotipica, tampões de ouvido, óculos escuros, fui tirando de circulação todas as roupas q não tinham os tecidos certos, parei de usar sapatos, parei de me forçar a fazer contato visual)

     foi tudo melhorando. eu fui melhorando. meu pai ainda tinha meltdowns. aos poucos eu ia falando de autismo com ele e ele concordava. passei a tratar os meltdowns dele como meltdowns e não como explosões sem sentido. nossa relação q já era de muito amor, mas com muita briga, ficou praticamente perfeita. só amor e compreensão.

     eu me entendia como nunca e eu comecei a entender ele tbm. foi tipo um ano perfeito pra nós.

     aí ele morreu. eu colei meus caquinhos (com ajuda do Dourado e da terapeuta boa) e tomei coragem e fiz a avaliação.

     e ocorre q eu era autista mesmo.

     todo esse tempo.

     e agora respeitando quem eu sou eu tô melhorando.

     (nem lembro mais pq q eu comecei a contar isso tudo, mas foi isso)

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:58:35 JST Lori

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     • Vitu :verified_cm: :vbr:

     @vitu observa qdo acontece e já vai usando as estratégias pra não deixar o stress aumentar.

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     Vitu :verified_cm: :vbr: (vitu@bolha.us)'s status on Friday, 15-Nov-2024 23:58:36 JST Vitu :verified_cm: :vbr:

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     @lorimeyers recentemente percebi q ando fazendo muito esse hard blink

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Saturday, 16-Nov-2024 00:23:37 JST Lori

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     • Vitu :verified_cm: :vbr:

     @vitu pois é, vc pode usar os recursos antes de ser diagnosticado (e se funcionarem já é uma dica)

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     Vitu :verified_cm: :vbr: (vitu@bolha.us)'s status on Saturday, 16-Nov-2024 00:23:38 JST Vitu :verified_cm: :vbr:

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     @lorimeyers vou testar. Eu não tenho diagnóstico, mas as vezes tenho minhas dúvidas

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     RGOU (rgou@ayom.media)'s status on Saturday, 16-Nov-2024 01:33:42 JST RGOU

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     @lorimeyers

     Acompanho teus relatos pra aprender sobre como lidar e apoiar pessoas.

     Lembro de várias pessoas que eu poderia ter sido mais empático se tivesse conhecimento (nem existia na época...) Mas eu acho que algo de bom eu fazia, acho que era uma atitude gentil (que é de família). Eu "atraia" pessoas "estranhas", diferentonas. Talvez por isso.

     Enfim, grato por compartilhar. Fico feliz em ver que está melhor do que já esteve.

     Ia postar 13:13, mas demorei pra, escrever, hehe

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     Lori (lorimeyers@bolha.one)'s status on Saturday, 16-Nov-2024 01:39:23 JST Lori

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     • RGOU

     @rgou sim, eu acho q as pessoas em geral não notam q tem muito pouco tempo que a gente tá entendendo o autismo, mas q antes de entendermos e ter nomes pra essas coisas as pessoas já eram autistas. e q muitas coisas foram desafiadoras pra quem vivia essa coisa q não tinha nome.