tinha esquecido que queria puxar um ponto no seu ponto: essa ideia de que um relacionamento que durou um tempo não deu certo.
como não? ele durou não durou? deu certo enquanto durou. foi eterno enquanto durou.
mas um dia acabou. acontece. vida não é novela. vida não é música. vida é assim, inconsistente e imprevisível.
tem um tanto de mudança de paradigma no que eu tô falando pra o que vc tá vivendo e é uma escolha essa mudança. mas te digo que se vc mudar essa forma de enxergar relações e suas frustrações com elas tudo fica mais suave pras próximas relações.
inclusive, essa forma de encarar me permite ser muito amigo das pessoas ex-namorades quando abro os olhos dessas pessoas pra essa visão.
tava essa semana mesmo conversando sobre isso com uma ex muito e ela tava me contando o quanto essa mudança de visão mudou os pós-relacionamentos dela depois de mim e o quanto ela tá mais confortável com as relações atuais.
@lorimeyers@bolha.one é o seguinte... existe carnaval, o do calendário e existe carnaval, o do povo.
no calendário é aquilo lá, a quarta de cinzas acontece 40 dias antes da páscoa e a páscoa, por sua vez, é no primeiro domingo depois da lua cheia após o início do equinócio vernal (esse da data da páscoa eu tive que pescar pq sei de cabeça só uma parte). daí a data da páscoa é móvel e portanto a data da quarta-feira de cinzas é móvel. aí o carnaval são os 6 dias antes da quarta de cinzas (pq, né, o povo não ia passar 40 dias jejuando sem antes cair na esbórnia).
ok.. e o carnaval do povo? aí, minha-miga, é o que o povo quiser!
em Salvador, 8 dias antes do carnaval começar já tem bloquinho saindo nas ruas. mas como tem as lavagens das igrejas então têm as festas de largo nessas lavagens e como essas lavagens vão da primeira semana de janeiro até a última quinta-feira que antecede o carnaval...
percebe onde isso vai parar?
esse ano, 2025, o calendário de festas pré-carnaval fechou quase todas as semanas e o povo aqui fala que esse ano o carnaval começou em janeiro. quase sem pausa
@Ylyej@mastodon.bahia.no é uma coisa bem sem noção da criação dos homens, a ideia de que podemos olhar pra outra pessoa e encarar e ser notado e continuar olhando sem nenhum problema. como se olhássemos pra algo, um objeto e não uma pessoa.
não somos educados a entender o quão desrespeitoso é esse comportamento.
e é um troço difícil de perceber que tá fazendo enquanto tá fazendo pq o cérebro tá em qualquer lugar menos consciente de que se está violando a privacidade de alguém...
também, explicar que existe privacidade em espaço público é uma coisa alienigena pra alguns