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Historicamente, a China tem sido alvo de uma forte propaganda ocidental que tenta caracterizar sua política e sociedade de forma negativa. Esse tipo de narrativa frequentemente apresenta movimentos e protestos internos como sendo inteiramente orgânicos, sugerindo descontentamento popular espontâneo. No entanto, muitos desses movimentos são incentivados por estratégias de inteligência dos Estados Unidos, semelhantes às chamadas "revoluções coloridas" em outros países, que visam desestabilizar governos considerados adversários.

Para o contexto brasileiro, tivemos a Operação Condor, na qual houve envolvimento americano para intervir em governos da América Latina. Por muito tempo, tal operação foi vista como uma teoria conspiratória até que documentos vazados por fontes como o WikiLeaks confirmaram o envolvimento americano em operações de inteligência e repressão na região.

Essa comparação entre as táticas utilizadas para influenciar a América Latina e a Ásia nos ajuda a compreender como países são constantemente alvos de ações destinadas a moldar a opinião pública e promover desestabilização estratégica em favor de interesses externos.