é exatamente isso, Giovanni. as bandeiras vermelhas são reais. é o salto de notar as bandeiras vermelhas e partir pra condenação a partir delas que me parece um problema. temos heurísticas para reconhecer comportamentos que frequentemente acompanham comportamentos indesejáveis. mas tenho visto muita condenação por suspeita e por precrime
como escrevi noutro fio, acho que noutro idioma (por isso vou repetir), no meu mundo ideal, pessoas com opiniões de ódio emulariam o comportamento de quem cultiva a liberdade acadêmica e científica, andando sobre a linha sem jamais cruzá-la para o discurso de ódio, pois seriam criticadas e evitadas caso chegassem a cruzá-la. assim poderíamos aproveitar o que pessoas têm a contribuir de útil para a sociedade, sem podar as mentes curiosas e científicas que não se prendem a tabus, sem fazer generalizações inadequadas, sem recair julgamentos por precrime, e sem jogar fora o que mentes desorientadas poderiam contribuir se lhes dermos oportunidade reais ao invés de alimentar seu ódio com exclusão, sem ignorar que pessoas são multidimensionais e podem ter lados horríveis sem com isso serem incapazes de trazer algo de bom. reconheço que é um baita esforço de inclusão e humanização, mas creio que vale a pena tentar