Quando eu era adolescente lá pelos meados da década de 1990, tinha aula de música no colégio público em q eu estudava, também conhecido por CP2 Unidade São Cristóvão.
Na apostila falava sobre a música atonal e o dodecafonismo, criado por Schonberg.
Bateu uma curiosidade monstra, junto a um outro amigo nerd q eu tinha na época de descobrir o que que era esse troço.
Fomos em busca da obra Pierrot Lunaire, do Schonberg, indicada na nossa apostila, para entender que tipo de música revolucionária era essa... Mas não existia Youtube, Spotify, eMule, nem KazaA na época rs.
Fomos encontrar a música na audioteca do MEC, no centro do Rio... A gente pôde levar uma fita para gravar do disco LP.
Eu achei um negócio horrível a música. Genial, completamente diferente, mas esquisito demais para meus ouvidos. Já o meu amigo se amarrou e se lembra até hoje da nossa saga em busca da obra de Schonberg e até hoje ele escuta músicas mais experimentais e viajantes do tipo.
Lembrei disso e resolvi relatar esse ocorrido por hoje estar conversando com o pessoal sobre a necessidade de arquivos públicos de dados digitais para viabilizar acesso a obras culturais, pois os streamings e até mesmo os colecionadores que disponibilizam conteúdo por torrent não são suficientes para resguardar os acervos e muitas coisas se perdem.