A coincidência é que no final ela sempre consegue remover os moradores e ficar com suas terras.
Um cidadão inocente perguntaria: se a barragem não rompeu, logo os moradores puderam voltar para suas casas, correto? Errado. Não houve um único juiz ou desembargador no TJMG que revisse e revertesse a sentença de remoção da comunidade, mesmo quando se provou que a alegada emergência era falsa.
E o que aconteceu aos moradores? Foram realocados pela Vale para casas providenciadas em Barão de Cocais e aguardam uma indenização por sua saída forçada. Passaram-se seis anos e até hoje não foram nem indenizados.