Eu gosto muito de papo furado, sempre num papo furado qualquer eu descubro algo genial e incrível da vida. Ou sobre alguém que nunca antes saberia, se não fosse por aquele valioso papo furado.
É num papo furado, ou como dizem no modo tradicional segundo o vernáculo, é nas conversas TRIVIAIS, que podemos escutar histórias genuinamente interessantes.
Foi numa dessas que conheci o Paulinho Macumba, um dos recicladores mais conhecidos aqui do bairro, formado em Análise de Sistemas, mestre em saberes das ervas e muito conhecedor de Candomblé, me disse o nome de várias plantas que tem no quintal aqui de casa. Me passou um PDF de um livro ensinando várias magias com ervas. Porra, imagina se eu não tivesse trocado uma ideia com esse coroa. Maluco responsa demais. Ajudei ele a fazer umas paradas no PC e trocamos umas plantas. Infelizmente, ele sumiu, não sei das quantas anda. Mas foi um dos papos furado mais sem furos que eu tive.