Os Estados Unidos tinham que ser discretos. Mas não bastava conduzir suas atividades em segredo. Eles tiveram que, ao mesmo tempo, negar seu papel de líder do bloco imperialista e revelar esse papel para gerar medo entre seus adversários. Bissell e seus colegas do Grupo Especial (Contrainsurgência) disseram que os EUA deviam “permanecer em segundo plano”, mas, mais tarde, o presidente dos EUA, Richard Nixon, disse a seu chefe de gabinete, H. R. Haldeman, que era a favor “da teoria dos loucos [...] Eu quero que os norte-vietnamitas acreditem que cheguei ao ponto em que posso fazer qualquer coisa para parar a guerra [...] A mão no botão nuclear”. As doses homeopáticas de medo pelo poder dos EUA tiveram que acompanhar as doses alopáticas de amnésia sobre o poder dos EUA.
— Balas de Washington
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