Estava assistindo ao Y2K, um filme de comédia e horror bem à moda milênio, do tipo “Todo mundo em pânico”. É sobre dois adolescentes que atravessam a transição dos anos 1999 ao 2000, e passam a enfrentar a revolta das máquinas desencadeada pelo bug do milênio.
O filme em si não é tão legal, eu assisti porque estava a fim de ver retrocomputing e estética noventista. Enfim. Há uma cena em que o computador do protagonista ganha vida e passa a persegui-lo. Quando a máquina consegue alcançar a crush do protagonista, ele passa a implorar que a solte, porque por muitas vezes “Eu te liguei só para ver se ela estava online“.
Duas coisas nessa cena me chamaram a atenção: o computador como meio único de estar no mundo virtual, e a afeição pelos aparelhos.