Márcia Prado foi uma ativista essencial para o cicloativismo em São Paulo, inspirando a luta por ciclovias e mais segurança no trânsito. Sua vida foi tragicamente interrompida em 2009, quando foi atingida e morta por um ônibus enquanto pedalava na Avenida Paulista. Julie Dias, jovem ciclista atropelada em 2012 na mesma avenida, também se tornou um símbolo da necessidade de um trânsito mais seguro e humano. Ambas marcaram a história do cicloativismo e da mobilidade urbana em São Paulo.
Em 2024, até outubro já tivemos 38 ciclistas mortos em São Paulo. A cidade bate recordes históricos de mortes no trânsito ano após ano. Essa homenagem não é só a Márcia e Julie, mas também a todas as vítimas da falta de políticas públicas.