Sobretudo a alegria de usar tecnologia, de ver as possibilidades que ela fornecia. Agora tudo se assentou, o que é muito natural. Mas dá saudade.
Ainda lembro da primeira vez em que acessei um computador doméstico. Eu tinha em torno de 11 anos. Todas as vezes que eu ia o acessar, tinha de fazer o mais rápido possível, antes que alguém mais velho chegasse para pedir para eu sair. Então eu aproveitava cada segundo da navegação. Ficava sobretudo lendo sobre coisas que me interessavam: folk, cultura punk, tirinhas e hentai.
Isso já não acontece hoje. O que posso fazer é restringir um pouco o acesso, até por conta da infodemia ao qual somos expostos, mas o motivo principal disso é tornar a conexão um momento especial, uma espécie de terceiro lugar. Não sei se estou tendo sucesso. O Fediverso até agora tem sido este lugar.