O que me incomoda nessa história toda (e na postura da esquerda brasileira nas últimas décadas, por extensão) é que somos nós, os ditos perigosos, radicais, subversivos, a ficar agarrado na saia da ‘mãe’ (a claudicante justiça brasileira), dependendo dessa institucionalidade embolorada pra tudo, enquanto os que ganham a confiança cega de boa parte do povo, por serem supostamente sinceros, outsiders, anti-sistema, pintam e bordam com nossa cara e a de todo mundo (e a gente que nem uns otários dignos de pena chupando dedo)
É assim que merecemos vencer qualquer merda neste país? Ou que conseguiremos algo substancial? Tenho cá minhas dúvidas