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- Embed this noticeprimeiro passo é ver se as acusações procedem. já vi gente que teve a vida detonadíssima com acusações falsas, em que um tanto de gente que entrou no linchamento público ainda acredita e continua reverberando e propagando ódio. cuidado pra não virar você o monstro.
segundo, entender que o que você faz na sua vida privada dificilmente faz diferença, seja positiva ou negativa, na vida dos outros. é o que a gente faz às vistas de outros que faz diferença. um problema aí é que muito do que era pra ser vida privada e íntima hoje é coletado e transmitido por dispositivos eletrônicos espiões. então, pro privado continuar privado, precisa evitar os maus hábitos digitais: ebooks, streaming, nuvem e outros golpes similares que usam pra monitorar e controlar quem cai nessas práticas.
finalmente, ideias e obras autorais têm vida própria, separada dos autores, e IMHO deveriam ser avaliadas e julgadas pelos valores que trazem em si, não por conexões espúreas muitas vezes construídas para produzir estouro de boiada para atingir fins inconfessáveis, entre eles colonização cultural, preconceito e intolerância. deixar de ler privadamente um livro em papel que já foi comprado, pelo direitos do qual quem escreveu já foi pago não vai fazer diferença nenhuma pro autor, estando o autor vivo ou não. pânico moral e linchamentos não caem bem, mesmo com boa intenção. resistir às manipulações para ter justiça civilizada é dever cívico.
agora, se a obra lhe faz mal, deixe-a de lado.