A resposta passa por romper com a lógica de que a tecnologia deve ser uniforme, homogênea e gerida por um único centro. Ao contrário, precisamos construir uma institucionalidade que reconheça a tecnodiversidade (Yuk Hui) como princípio: cada território tem suas racionalidades, e cada campus tem o direito de produzir tecnologia a partir delas.
Ao fazer isso, os IFs não apenas fortalecem sua missão legal — promover ensino, pesquisa e extensão articulados ao desenvolvimento regional — como também constroem infraestruturas digitais públicas, coletivas e democráticas, que escapam à lógica das plataformas privadas. Ou seja: exercem soberania digital desde os territórios, junto às camadas populares que historicamente foram excluídas das decisões sobre tecnologia.
Para isso, é preciso disputar a TI como projeto político
A TI nos IFs não pode continuar sendo gerida como um recurso técnico-administrativo a ser otimizado. Ela deve ser assumida como dimensão estratégica do projeto político-pedagógico institucional. Isso exige:
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