Instituto Federal: Pesquisa Aplicada não é Reprodutivismo
No hype das IAs generativas novamente vemos colegas professores e técnicos do IF mobilizando recursos instituicionais para divulgar experimentalismos pedagógicos adotando as IA's da moda.
Numa postura colonizada, ignoramos a necessidade de um letramento ético sobre a tecnologia e rapidamente nos convertemos em garotos propaganda voluntários das Bigtechs. Ignoramos iniciativas alternativas, algumas oriundas do nosso meio acadêmico.
É proibido imaginar?
Não foi diferente com as soluções "gratuitas" de nuvem e as suítes de escritório. Não é muito diferente do que se faz com as mirabolâncias pedagógicas ( metodologias ativas, sala de aula inverte, EAD, pedagogia das competências).
Ignoramos nossas bases contra-hegemônicas para virarmos reprodutores do colonialismo digital.
Nossa natureza não é pesquisa básica, sabe-se. Contudo não faltam tecnologias compatíveis com a singularidade dos IFs. Porque não mais estudos de caso sobre tecnologias descentralizadas como Beckn, Solid, IPFS, PeerTube? Edge Computing?
Isso não atingiria a meta de se integrar aos arranjos produtivos, sociais e culturais locais?