Outro dia tava refletindo sobre o envelhecimento das equipes no serviço público, devido a não rolar concursos, exceto pra cobrir as aposentadorias.
No Instituto Federal isso fica evidente, talvez, por ser uma institucionalidade nova que recebeu gerações de jovens profissionais até pouco mais de 10 anos atrás.
Hoje a maioria é 40+ e começam a ser recorrentes as notícias sobre problemas de saúde graves envolvendo colegas (AVC, enfarto, câncer), fora os quadros graves de depressão, burnout.
Outra evidência tem a ver com óbitos de parentes dos colegas.
São coisas da vida, mas tenho impressão que não teriam tanta evidência se o ritmo dos concursos seguissem o ciclo de renovação natural das instituições.
Parece que a cada troca geracional, se aproveita pra extinguir cargos, sendo que nem chegamos a ter equipes completas nunca.
Extinções que não condizem com a realidade, tipo cargos de audiovisual sendo suspensos logo agora que a educação tá mais audiovisual do que nunca. 🙄