Estou querendo achar um toot antigo que apareceu na minha timeline com links pra várias instâncias gringas diferentes e inclusivas, mas não encontro. Não dei boost, oq não acho na minha timeline e nem salvei, mas escrevo aqui na esperança que alguém tenha feito isso e possa me mostrar. A única coisa q me lembro é q uma das instâncias/links era http://neurodifferent.me/ mas não me lembro de mais nada... Será que alguém pode me ajudar?
eu acho meio absurdo chamar mulheres ou negros de minorias no brasil. na real, são maiorias desprivilegiadas, oprimidas, vulneráveis, desfavorecidas. de todas essas palavras, "oprimidas" é, pra mim, a que melhor traduz essa injustiça social.
@erivanmenezes continuam sendo minorias sociais por representatividade. Não é uma questão de tamanho ou quantidade, mas sim da influência e do poder. Prefiro chamar de minorias do que de fracos.
Mas podemos usar a sugestão do Paulo Freire e chamar de oprimidos. Talvez isso ainda tenha um papel de impacto no reconhecimento de relações de opressão.
Listas de instâncias com foco em #inclusão, #acessibilidade e minorias. Aceito também indicações de outras instâncias parecidas, gringas e brasileiras/em português:
Então, não consegui encontrar mesmo. Acho q o toot original foi deletado e não tem nenhum backup online de nada. Achei um twit com alguns desses links e vou tootar aqui, pra deixar arquivado.
Consegui encontrar o link no google e joguei no wayback machine, pq parece q o toot original foi apagado (por isso não encontro). E lá ele não mostra os snapshots, só a página atual de que o toot não existe. Alguém saberia como encontrar, se é que é possível?
grupos oprimidos constituem minorias em espaços de poder, sem dúvida. isso é parte importante do problema, inclusive, porque a solução fica meio que dependendo da boa vontade de quem mal conhece ou entende as injustiças, o que acaba gerando mais injustiça (migalhas e esmolas recebidas como grandes favores em vez de reparação de injustiça, levando a gratidão e manutenção no poder de quem "presenteia", sem avançar para solução real do problema ou da representatividade)
agora, em termos de discurso público, eu acho mais perigoso falar em minorias que em oprimidos, porque "minorias" meio que omite a existência de uma culpa pela opressão, além de direcionar no sentido oposto ao desejável uma compreensão IMHO torta de democracia, que alcança apenas a "ditadura da maioria", sem contar as forças contra-majoritárias envolvidas nas garantias de direitos fundamentais para todos, inclusive para as minorias, tanto as da população em geral quanto as maiorias mal representadas em espaços de poder
@lxo@passis Nós (e aqui eu me coloco como mulher, LGBTQIA+ e PCD) somos minoria no sentido de poder, de representatividade e de acesso. Não acho que haja qualquer problema relevante com o uso do termo. Até porque eu acho que é fundamental que a gente aprenda a desconstruir a ideia de que ser maioria numérica deveria ter qualquer relevância na hora de se pensar em políticas públicas e organização social. Uma sociedade “feita por e para a maioria” vai ser sempre uma merda.