outro dia eu tava aqui viajando no problema da "violência" e algumas pessoas discordaram com bastante exaltação sob o argumento de q a gente não trata "fascistas" com carinho e etc. (apesar do meu argumento não ter sido tratar "com carinho" apenas expôr q a violência não é um dos recursos q estão à nossa disposição)
e na hora eu pensei em vários ângulos disso.
primeiro pq a vitória dos projetos de extrema direita nas urnas significa q estamos lidando com a maioria da população inclinada aos ideais nazi-fascistas. e se não há caminhos não-violentos pra "trazer de volta" essas pessoas o q nos resta? chamar o Thanos e pedir pra ele estalar os dedos?
segundo q apesar de não ter provas sólidas eu tenho, há muito tempo, a impressão de q uma grande parte dessas pessoas q foram radicalizadas são apenas jovens q estão em sofrimento (uma boa parte desse sofrimento inerente à juventude, apesar de outra parte considerável ter a ver com o capitalismo tardio) q estão sendo radicalizados pq é lucrativo alimentar essas angústias e sofrimento desses jovens.
eu observo isso desde o surgimento dos Olavistas. pq eu vi os Olavistas crescerem. eu era jovem junto com eles. (eu regulo idade com Ernesto Araújo e Eduardo Bolsonaro, por exemplo. inclusive o Eduardo andava na mesma cena de punk rock q eu, só q no Rio. eu tenho amigos q lembram dele nos showzinhos)