De maneira inteligente, a CIA e seus vários ramos, bem como fundações privadas (como a Fundação Ford), não sentiram a necessidade de financiar intelectuais e movimentos sociais de direita e oligárquicos; eles já estavam comprometidos com o domínio da oligarquia e do imperialismo e obtinham fundos suficientes de fontes privadas. Era mais importante fortalecer a coluna dos liberais e da esquerda anticomunista. Em 1950, o governo dos EUA criou o “Congresso para a Liberdade Cultural” para promover visões anticomunistas entre intelectuais de esquerda em todo o mundo; ao mesmo tempo, fundações estadunidenses inundaram grupos de movimentos intelectuais e sociais com grandes bolsas e subsídios. Seu objetivo era produzir uma mentalidade antimarxista e anticomunista, mesmo à custa da racionalidade.
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Marxtodonte (marxtodonte@ursal.zone)'s status on Monday, 27-Jan-2025 05:58:16 JST Marxtodonte
- Fã do Vegeta :Ryyca: repeated this.
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Marxtodonte (marxtodonte@ursal.zone)'s status on Monday, 27-Jan-2025 05:58:50 JST Marxtodonte
A CIA e a Fundação Ford mantinham um relacionamento íntimo; quando, em 1967, foi revelado que a CIA havia financiado o Congresso para a Liberdade Cultural, a plataforma foi dada à Fundação que a renomeou como “Associação Internacional para a Liberdade Cultural”. O dinheiro da CIA-Ford infiltrou, profundamente, tentáculos na intelligentsia do Terceiro Mundo, através de revistas como Black Orpheus (Nigéria), Hiwar (Líbano), Mundo Nuevo (Paris), Quest (Índia) e Transition (Uganda). Esses periódicos, conferências bem financiadas, empreendimentos de livros e filmes se tornaram o caminho para promover ideologias antimarxistas e antinacionais de libertação, incluindo a promoção do primado da religião sobre a razão.
— Balas de Washington de Vijay Prashad