Uma das coisas que me marcou muito na minha vida estudantil foi uma professora que me disse — na quinta série — que eu jamais falaria inglês, que eu era muito estúpida para falar inglês. Eu não me lembro mais do nome dela porque essa foi (como bem pode parecer) uma das épocas mais traumáticas da minha pré-adolescência, mas penso no que ela me disse toda vez que a minha desenvoltura com o inglês é descrita por um falante nativo da língua como extraordinária.
Conversation
Notices
-
Embed this notice
Anna e só (anna@friend.camp)'s status on Tuesday, 07-Jan-2025 19:31:19 JST Anna e só
-
Embed this notice
Felipe Borges (felipeborges@floss.social)'s status on Tuesday, 07-Jan-2025 22:18:18 JST Felipe Borges
@anna sinto muito que isso tenha acontecido contigo. Tive uma situação parecida na escola também com uma professora que algumas vezes me insultou pq eu era pobre, e isso sempre me marcou.
A minha mãe é professora de alfabetização no ensino público a mais de 30 anos e apaixonada pelo que faz. Eu não contei pra ela pq sei que ela ficaria totalmente arrasada com isso.
Enfim, fico feliz que nós (e muitos outros) tenhamos tido a oportunidade de provar que eles estavam errados. ❤️
-
Embed this notice
Alexandre Oliva (moving to @lxo@snac.lx.oliva.nom.br) (lxo@gnusocial.jp)'s status on Wednesday, 08-Jan-2025 13:24:38 JST Alexandre Oliva (moving to @lxo@snac.lx.oliva.nom.br)
quem lembra é a vítima
que dor ler uma história assim
como que alguém que faz isso pode ousar se encontrar num papel educador?
sabe o ferdinando, interpretado pelo marcus majella, em vai que cola? quando ele fala tipo "desviei", ou fecha um potinho "com a sua mágoa"? se quando acontecesse uma coisa dessas e a gente respondesse "guardei aqui sua mágoa. vai ficar comigo até eu conseguir. aí depois eu devolvo"
-
Embed this notice