A bruxa quase boa do Agreste
Bom, vendo o vídeo de apresentação da Jaguar, eu achei que encaixou com o conceito de design não-binário abordado no livro Extra Bold.
A política do “no copy” me veio muito contra a ideia de copia em era de IA, reforçando que, quando vira mainstream deixa de ser luxo e exclusivo.
Mas não conheço a marca Jaguar, não sou público alvo, pode ser uma impressão totalmente errada.
A bruxa quase boa do Agreste
@gmgall eu vi kkkkk ia responder quando tu apagou.
Ia responder que: depende de muita coisa. Por isso que enfatizei que não sou o público alvo e, mesmo sendo designer, não tenho conhecimento da história da marca pra tal mudança.
Me parece só mais uma marca de luxo qualquer, sendo sincera.
Diógenes de Sinope
@kiff Eu escrevi um troço sobre essa marca, reli, me senti mal comigo mesmo porque soei agressivo e apaguei.
Nem faz sentido eu me importar com marca de rico, claro, mas te admito que a 1ª coisa que tive ao bater o olho foi raiva.
Sim, é irracional 😅, mas sei lá, acho que marcas têm o poder de fazer isso.
Conheci a Jaguar lá por 2004, pela F1. Vai ver é saudade da juventude e de acompanhar as corridas com o meu pai.
A bruxa quase boa do Agreste
@gmgall pelo que vi, eles manterão monograma e símbolo (ainda o animal) em outras aplicações.
É uma desassociação de assinaturas corajosa. Nunca em marca pequena a gente consegue fazer algo do tipo.
Diógenes de Sinope
@kiff Pesquisando aqui aparecem coisas como "complete reset".
A própria empresa deseja uma ruptura com o passado, parece.
Bom, objetivo atingido.
A bruxa quase boa do Agreste
@gmgall engraçado que não vai ser a primeira, nem a última a fazer um redesign radical. Acho que é mais propenso às marcas de luxo mesmo e não tanto as comerciais.
Mas sentido? faz, tudo depende do reposicionamento da marca. Marca assim não faz algo drástico sem mapeamento não, por mais que as pessoas chiem publicamente (e façam uma consequente propaganda gratuita),
(Yves Saint Laurent e Burberry foram as que mais deram uma dorzinha aqui, mesmo não sendo público).
Diógenes de Sinope
@kiff Faz sentido manter a marca se for para fazer um 180 graus desse?
Dúvida de leigo mesmo. Porque quem conhecia está chiando. O objetivo é esse mesmo?
https://exame.com/marketing/jaguar-um-rebranding-que-ignorou-a-essencia-da-marca/
https://apnews.com/article/jaguar-ad-branding-luxury-evs-8604c17fb387ac223ca912a2e3603446
A bruxa quase boa do Agreste
@gmgall no livro que li (Extra bold, que fala sobre o design 'do futuro' e com quebra de esteriótipos) falava sobre o uso da tipografia de forma não binária (bold ou itálico, com serifa ou sem serifa, maiúsculo ou minúsculo, como elementos binários) e o @cadu tinha comentado sobre a mudança da tipografia e o enfoque no JGU.
Eu não tinha me tocado nos elementos não-binários até ver o vídeo, onde há uma fluidez de gênero nas pessoas (e imagino que isso incomode o público majoritário masculino, mas é uma reposição de marca). Vejo como elemento de futuro e fuga de padrão.
Acho toda a discussão uma propaganda gratuita, mas não invalido.
Diógenes de Sinope
@kiff As cores no vídeo me chamam a atenção demais.
De bate pronto, penso num British Racing Green ou no máximo prata quando dizem Jaguar.
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