Agora imagina um tenente-coronel que adere a uma delação premiada, conta um monte de coisa sobre quem segurava a mão dele até então (perdendo o apoio, naturalmente), mas não delata a história completa.
Aí os investigadores vão lá e encontram no celular dele provas de um crime ainda mais grave que os que ele delatou, e ele reúne o pior de dois mundos: ser um delator e perder os benefícios.
Não é à toa a frase clássica: “aplaudimos a delação mas ninguém acolhe um delator”