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MATÉRIA DO ESTADÃO SOBRE OS CASOS DE ASSÉDIO CONTRA TRABALHADORES DO PSOL LIDERADOS POR GUILHERME BOULOS.
"Economista diz que foi demitido do PSOL por criticar governo Lula e denuncia assédio; partido nega
Por Eduardo Barretto
O economista David Deccache, demitido da liderança do PSOL na Câmara por decisão de parte da bancada, afirmou nesta quinta-feira, 6, à Coluna do Estadão que sofreu assédio moral no partido e avalia que o deputado Guilherme Boulos esteve por trás de sua exoneração.
Deccache trabalhava na liderança do PSOL na Câmara havia oito anos. Por oito votos a cinco, a bancada decidiu retirá-lo do cargo na quarta-feira, 5.
Ele disse que a iniciativa partiu de Boulos, e afirmou que o deputado se irritou com as críticas dele ao ajuste fiscal do governo Lula. Uma ala do partido – à qual o ex-funcionário se alinha – defende que Lula afrouxe ainda mais o pacote fiscal.
“Os assessores eram pressionados a mudar pareceres sem retirar sua assinatura, para facilitar um consenso na bancada sem o debate de pontos polêmicos. Os assessores se sentiam pressionados e pediam demissão. Eu me mantive, independentemente do assédio. Tivemos casos de licença médica por adoecimento mental na assessoria nos últimos dois anos”, afirmou Deccache.
O economista relatou um diálogo que teria tido com Boulos em 2023, quando o deputado era líder da sigla na Câmara:
“Procurei Boulos para falar das críticas ao projeto do arcabouço fiscal do governo. Ele me interrompeu e disse: ‘David, você vai colocar a orientação de voto sim, e sem destaque’. Eu respondi que não podia fazer isso, porque era um assessor de toda a bancada, fazia meu parecer e depois a bancada discutiria politicamente, como sempre foi. Ele ficou muito chateado e mandou um assessor falar comigo. O assessor me disse: ‘Você prefere se expor com o futuro prefeito de São Paulo ou 13 deputados?’. Esse assédio foi recorrente”.
Procurado, Boulos não comentou.
O economista afirmou ter denunciado os relatos de assédio no mês passado à atual líder do partido na Câmara, Talíria Petrone (RJ), mas sem sucesso (....)
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