Ilustração que mostra a personagem Maggie Simpson à frente de uma audiência, discorrendo sobre o que está escrito nos slides exibidos na tela grande atrás dela. Ela veste um vestidinho vermelho e um colar de pérolas. Na tela, está escrito, em inglês: "If you're afraid that books might change someone's thinking, you're not afraid of books, you're afraid of thinking." Tradução: "Se você tem medo de que os livros possam mudar a maneira de pensar das pessoas, você não tem medo dos livros, você tem medo de pensar."

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   Skadi (skadi@bolha.us)'s status on Tuesday, 26-Nov-2024 18:08:41 JST Skadi

   Sobre censurar ou não livros, acho que o mesmo se aplica a muita informação online. Aqui na França, já ouvi muita gente dizer para não andar com pessoas de direita nem segui-las nas redes sociais, pois podemos começar a aderir às ideias deles. Mas não poderia ser o contrário? Eles aderirem às nossas? O fato é que não ter contato com conteúdo que questiona as suas verdades também é perigoso.

   No mínimo, não se criam anticorpos nem se aperfeiçoam as próprias ideias. Às vezes, quando confrontado com um argumento contrário ao seu, é possível ficar com algumas dúvidas e ter que procurar os conceitos de base. (isso acontece comigo com frequência quando os assuntos são mais técnicos)

   Evitar contato com os argumentos do lado oposto enfraquece os nossos e faz com que a gente desaprenda a combater e a convencer. E, se às vezes oq o lado oposto disser tiver lógica e nós concordarmos, significa q pensamos e q o outro lado estava certo, por mais difícil q seja aceitar.

   E às vezes oq vai sair dessa exposição ao pensamento contrário não é nem a vitória de um (tese) ou do outro argumento (antítese), mas a síntese de ambos. E é assim que a humanidade vai evoluindo (e as individualidades também).