"Quase cem anos depois da época retratada em Berlim, vemos um cenário que é ao mesmo tempo muito diverso e… desconcertantemente similar. A imprensa como se conhecia naquele período pulverizou-se com a entrada em cena das tecnologias digitais. Ainda há rádio e alguns jornais, arrastando seu caixão em um lento funeral enquanto cortejam mídias digitais em que adolescentes de 14 anos não mais vendem jornais, mas monetizam dancinhas e memes. (...) Muito da informação que circula hoje é veiculada não mais na mídia tradicional, e sim nas “redes” – cujos donos, vimos todos, estavam todos perfilados na posse de determinado político americano que faz cosplay de Doritos."
Na coluna desta semana, falo sobre a graphic novel "Berlim" e sobre dois anos 20 separados por um século