E esse ano aconteceu a coisa mais louca da minha vida profissional. Depois de um trampo que me custou a saúde mental de maneira grave, e do qual estou me recuperando aos poucos, estou trabalhando novamente.
Há uns dois ou três meses atualizei meus status no LinkedIn para o polêmico "open to work". Um amigo das antigas, com o qual não mantinha contato há muitos anos, viu e repostou.
Ele agora mora e trabalha na França. O chefe dele, francês, viu, e entendeu que ele estava em busca de um novo emprego. Intrigado, perguntou ao meu amigo o que estava acontecendo, pois para ele, estava tudo certo.
Ele explicou, e o chefe perguntou "e teu amigo não quer trabalhar conosco"?
E foi aproximadamente um mês de conversas com mais um brasileiro que tá lá, e email negociando, até o contrato assinado.
Não falo francês, nem inglês, mas me viro na palavra escrita. Agora é resolver essa velha lacuna com o inglês e começar no francês também.
O trabalho? Tudo que eu mais queria: trabalhar com infraestrutura, e com liberdade para programar em Go. E com real liberdade de horário, podendo até trabalhar na madrugada, coisa que amo.
Como cantou Itamar Assumpção, "a cada mil lágrimas, sai um milagre".