Narrativamente, temos um impasse. Anno tem um domínio da narrativa impecável e a tetralogia fecha tudo maravilhosamente. Porém, foi-se boa parte da ousadia. Ou perdeu-se o impacto, já que a história está sendo contada pela segunda vez.
Meu filho prefere o final original, o confuso e introspectivo final original do anime. Eu prefiro o final do primeiro filme, com desgraçamento da cabeça, mas com conclusões narrativas para todos os personagens. O final de Rebuild é poético, Hollywoodiano até. É um ótimo final... mas a comparação é inevitável.
Vimos ontem Evangelion: 3.0+1.0 Thrice Upon a Time e Evangelion: 3.3.3 You Can (Not) Redo, um depois do outro. É o final da tetralogia e o ponto em que Hideaki Anno refaz o final de Evangelion pela terceira vez. Visualmente, cada filme supera o que veio antes, são primorosos, filmes pra ver em tela gigante.
Vimos Evangelion: 2.0 You Can (Not) Advance ontem. CLARAMENTE, Hideaki Anno se desviou da série original. Se o primeiro filme era 99% idêntico, nesse já estamos em território inexplorado. A trama ficou mais compacta, mas não menos impactante. E que batalhas! 👀
Comecei ontem a maratona de Evangelion Rebuild com meu filho. Vimos Evangelion: 1.0 You Are (Not) Alone, que é essencialmente uma recriação quadro a quadro dos primeiros episódios do anime. Visualmente espetacular, trilha sonora matadora, mas eu estava esperando algo na linha de um remake, não um remaster.
Lifehack: nunca, ever, tente assar um frango que você suspeite não estar bom. O cheiro se alastra pela casa toda. Abri todas as janelas, liguei ventiladores e ainda parece que estou dentro de um galinheiro.
Vendi o domínio myfreewallpapers.net mês passado para um americano que falou que era pro filho dele. 100 doletas. Virou página de cassino na Indonésia.
Vimos Parasita ontem e o filme é mesmo uma pedrada. O fato da gente torcer para uma família de golpistas diz muito sobre os abismos gerados pelo capitalismo. O final é amargo na medida certa.