Finalizei o jogo por finalizar e por perceber que não era tão longo, mas senti um potencial muito desperdiçado e algumas decisões de design equivocadas. Por ser um dos primeiros jogos da equipe, dá pra relevar um pouco. Eu ainda não joguei Cult of The Lamb, mas sei que tem muita gente que gosta.
Mas como disse, a parte mais legal é encontrar os cupcakes, que depois de reunídos de 5 em 5, podem ser trocados por uma roupinha pro seu amigo pedra, ou um chapéu diferente pra você, por um gato que come os cupcakes e bota um ovo contendo a recompensa.
O jogo parece interessante na premissa e nas possibilidades de mecânicas, mas acaba que as fases nunca exploram as mecânicas com profundidade. Só no último mundo achei que a travessia do mundo e os combates ficaram mais interessantes.
Existe também tem toda uma história onde os textos foram difíceis de acompanhar por conter um tipo de humor que eu não aprecio muito. Acabei pulando a maior parte dos diálogos...
Sua missão é resgatar seu pai do malvado Sr. B, e pra isso você vai passar por inúmeras fases em mundos diferentes, com missões paralelas, etc. Cada fase esconde um cupcake e, por incrível que pareça, encontrar os cupcakes é a parte mais divertida do jogo. A girafa te dá algumas habilidades, como cair lentamente enquanto ela usa sua língua como helicópetro, ou se aproximar dos inimigos usando o pescoção dela. Além disso, logo no início do jogo, você também encontra um amigo pedra que vai com você nas aventuras auxiliando com golpes.
Além de uma espadinha pra bater nos inimigos, você vai coletando bombas diferentes, poções de cura, invencibilidade, etc. Infelizmente o combate é raso e eu fiquei com itens mofando na mochila até o fim do jogo.
Comecei uma maratona (que não sei se vou terminar) de (tentar) jogar todos os jogos possíveis da minha biblioteca do Steam que ainda não joguei. O primeiro jogo foi "The Adventure Pals", lançado em abril de 2018 e pegando poeira na minha biblioteca desde dezembro de 2018.
É um jogo de plataforma 2D desenvolvido pela Massive Monster, mesma desenvolvedora de Cult of The Lamb. No jogo você é um garotinho (se ele tem um nome, eu já não lembro mais) que tá fazendo aniversário. Seu pai te dá uma... girafa de presente de aniversário chamada Sparkles (o nome da girafa eu sei), mas é rápidamente raptado pelo Sr. B que quer transformar todos os adultos da vila em cachorro quente.
Quarto: talvez ele não entenda tanto sobre a parte tecnica, o que não é necessariamente um problema desde q ele se cerque de pessoas que saibam do que estão falando. Mas ele colocou Mastodon na mesma panela que "blogs". Tipo... É uma plataforma de "microblogging"? Sim, mas é uma rede social antes, roda em cima do ActivityPub que é um protocolo de integração social. Me preocupa talvez ele não ter noção do que realmente tá desenvolvendo e quais são as outras alternativas.
Quinto: me parece que será algo centralizado e eu, particularmente, estou muito mais interessado em soluções que quebrem o modelo de centralização, fazendo uso real das capacidades que a internet nos proporciona. Centralizar me parece um erro.
E o Anderson França que tá pensando em fazer uma rede social própria chamada Bunker?
No geral, não sou hater do cara, mas essa ideia aí... Sei não. Eu tô bem cético.
Primeira coisa: levantar um produto digital com tração, efeito de rede, etc... É muito complicado. Vide Mastodon que existe a milênios e ainda não tem uma adoção muito grande.
Segundo: ele falou que já tem INVESTIDORES. E se tem investidor, tem foco em lucro, e se tem foco em lucro, o foco não é o usuário.
Terceiro: posso estar falando merda, mas acho que ele subestima o custo técnico de manter algo parecido com uma rede social no ar, tanto em termos de desenvolvimento, quando de infra-estrutura (me parece q ele não vai usar algo que já existe).