Notices by Ana Faria :verified_blobcat: (ana@ayom.media)

O único governo que tentou tratar isso da forma mais séria possível foi justamente o governo de Dilma Rousseff, uma vítima direta e torturada por esses pulhas. Não por acaso, Dilma enfiou o dedo profundamente na ferida, chamou pela responsabilização pelas Forças Armadas e sofreu um golpe ridículo - não só na esfera institucional, mas virou pária do próprio país, ridicularizada em todos os aspectos possíveis.

+

Eu tenho nojo, ojeriza, aversão, repulsa, a tudo que representa as Forças Armadas brasileiras e não tenho medo de dizer que para mim, uma grande forma de homenagear as milhares de vítimas desses ratos - PRINCIPALMENTE as populações indígenas dizimadas por esses nojentos, e eles ainda querem terminar de matar os que sobraram, só ver a situação na Terra Indígena Yanomami - é ENCERRAR as Forças Armadas. Sigamos o caminho da Costa Rica.

+

Eu escrevi um pouco sobre o trauma intergeracional gerado pelos militares na minha família aqui: https://pudimdepassas.com.br/Silvino

Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo.

A @anna falou tudo: não foi uma mera vontade de golpe de Estado, as Forças Armadas brasileiras têm profundo nojo pelo popular e matar o atual presidente da República, seu vice e um ministro do STF é uma forma de manter viva e pulsante os anos dourados dos ratos que atendem por militares. Nós NUNCA fizemos justiça às vítimas desses pilantras, que morreram um a um em paz e ainda deixaram (MUITAS) pensionistas para o Estado DEMOCRÁTICO DE DIREITO bancar.

+

Dá pra saber que a liberdade de cátedra é um sonho de uma noite de verão quando acabo de ver uma vaga para pedagoga alfabetizadora e a exigência é ter experiência em método fônico.

Paulo Freire, sweetie, I'm so sorry. I'm so sorry that a ugly ass bitch like this would even say that. Oh my god. Oh my god.

@lxo agradeço o elogio! Vou salvar seu texto aqui para ler em uma oportunidade em que eu tenha mais tempo (pode ser que demore um pouco, mas eu sempre retorno).

@lxo Só para reforçar que te entendo nessa cruzada em ser mal-entendido. Na faculdade eu sofri MUITO com isso, ao ponto de que cheguei num estado de quase paranoia.

Pior que eu não tenho uma referência que possa substituir esse texto. Massss quem sabe eu possa escrevê-la um dia no meu site! Já que o texto original é um artigo de opinião, nada me impede de ter o meu xD se isso acontecer, eu te mando!

Aliás, você também pode escrever o seu, hahah

Lancei texto novo no Pudim de Passas agorinha mesmo.

É uma versão incorporada de um fio que coloquei aqui umas semanas atrás. Fala sobre algumas cisões na comunidade autista, sobre ver pessoas como autistas e autistas como pessoas.

Acesse em: https://pudimdepassas.com.br/autismo/pessoas

@biloti meu problema com beber água é problema de interocepção. Em resumo, eu não sei direito identificar sede, fome, sono, tesão, vontade de ir ao banheiro, calor, frio, qualquer coisa. E pra piorar parece que minha seletividade alimentar foi inteira pro campo das bebidas. Você tem o mesmo problema?

@biloti eu sou assim, exceto que... odeio chá. Nem isso funciona comigo. :meow_sad_rain:

@lxo imagina, eu entendi que você veio de um ponto de boa intenção, até por isso eu respondi sua sugestão de forma solícita, porque acho importante que analise por essa ótica. Um bom resto de feriado pra ti!

@lxo 7 (cont.)) Não fui censurada por pessoas negras ou LGBTQIA+, fui censurada por professores neurotípicos que não se importam nem um pouco com essas causas...

Enfim, agradeço o compartilhamento do texto, mas não consigo concordar com ele :( e agradeço a solidariedade também. Desculpe quebrar coisas em um fio, mas sabe como é o Mastodon...

@lxo como disse em 2: 6) O texto é todo escrito sob a lógica da aspie supremacy que eu acho tosca e escrota para com outras pessoas autistas...

7) O que me estressa mais é que ele poderia ter ido por qualquer caminho pra falar das nossas dificuldades de comunicação na academia (e em qualquer lugar), e o que não faltam são essas dificuldades, mas decidiu fazer isso colocando justamente em oposição a outras minorias!!! Não entendo o porquê!!! (+)

@lxo 4 (cont.)) Ser esquisito não é passe pra ser racista. E parece que o texto inteiro o cara insiste na tecla de que sim, eu posso falar o que eu quiser porque sou autista.

5) Pode ser difícil para nós autistas aprendermos todas essas ferramentas para diferenciar o que é opressão do que não é, e como se comunicar - na verdade, muitas vezes não só pode, como é - mas isso não significa que não é importante. (+)

@lxo 3) Colocar como "inimigos" neurodivergentes e minorias étnicas, econômicas e de gênero é um absurdo, já que muitos neurodivergentes TAMBÉM não parte desses grupos, e geralmente são os mais vulneráveis.

4) Existe uma linha muito tênue entre ser censurado e ser alertado de um comportamento opressivo - note que não digo ofensivo, digo opressivo mesmo. Pessoas neurodivergentes são parte da sociedade e não estão isentas de contribuir para padrões de opressão como racismo, misoginia, etc.

(+)

@lxo 2) A equiparação indireta do ser neurodivergente com o ser esquisito e excêntrico e inteligente não é verdade, muitos (muitos) autistas não são capazes de navegar a academia por serem inclusive pessoas com graves deficiências intelectuais. Eu diria até que são maioria dos diagnosticados. (+)

@lxo eu até entendo aonde esse texto quis chegar, mas tem algumas coisas que para mim estragam fatalmente o texto.

1) "Historically, academia was a haven for neurodiversity of all sorts." Isso aqui não é nem perto da verdade, autistas estavam mais perto dos manicômios e do total apartamento da sociedade, assim como outras pessoas consideradas "loucas". A não ser que a definição de neurodiversidade seja bem limitada a algo como a antiga síndrome de Asperger (e é, pelo contexto); (+)

@msmelo nada. Coisa da graduação.

Não estou passando raiva, mas tédio... Esse tá tendo de sobra. Nem me impressiona mais esses papos de gamificação, só me abre um bocejo enorme. :emojoCiro:

Vou marcar no bingo:

- "Ensino tradicional" em contraposição ao ensino moderno 100% revolucionário (isso é falso)
- Gamificação
- Nativos digitais
- Inteligência Artificial
- Ensino híbrido
- Novas competências para o trabalho