Se lançassem todo o código-fonte do que quer que os aparelhos executassem com uma licença considerada de software livre (Apache 2.0 que seja), tecnicamente ainda seria software livre — e provavelmente também de "código aberto" — independentemente de seu desenvolvimento ocorrer totalmente a portas fechadas, porque você ainda teria as liberdades de executar tais programas onde e como quisesse, estudar seu funcionamento à vontade, alterá-los como desejasse, e redistribui-los com ou sem suas modificações.

O problema é que, hoje mesmo, não é possível afirmar que o sistema operacional de nossas tornozeleiras eletrônicas de bolso e outros dispositivos com o mesmo é software livre simplesmente porque não temos nem uma das pré-condições para considerarmos isso, que seria acesso a todo seu código-fonte. Temos apenas parte inexequível por si só. O próprio sítio do projeto admite que não é possível executar "AOSP" em dispositivo físico algum. Quem ainda se esforça, como p. ex. LineageOS (mesmo sem serviços Google), para viabilizar determinado aparelho, lamentavelmente, só consegue fazê-lo funcionar ao incluir partes não livres.

Não deveriam nem alegar que "AOSP" seria sofware de "código aberto" pois tampouco está de acordo com tal definição pela OSI. Ou seja, até o nome do projeto parece mais um acinte com a comunidade. Publicidade daquelas.
Aqui entra o alerta de que Linux, o kernel tanto usado frequentemente com GNU, entre outros, como ainda, no caso em questão, por Android, também não é 100% de código aberto nem é totalmente considerado software livre, por razões similares.
Então, conceitualmente, não muda muita coisa. Em minha opinião, já não dava pra considerar o conjunto da obra sequer como "source-available", a dúvida levantada, e continuará assim.

Ressalvo que afirmo isso tudo salvo melhor juízo. É apenas minha impressão diante da notícia cumulada com a interpretação pessoal do material da área. Nem faço parte oficialmente de qualquer coletivo formal.