Estava a ler um artigo sobre privatização da educação, reforma do Ensino Médio, etc.
De repente me veio uma coisa na cabeça: a gamificação do ensino pode estar relacionada à gamificação do trabalho precarizado. Explico: o trabalhador de aplicativo compete por entregas, por notas, por entregar mais rápido, por gorjetas, e essa dinâmica lembra um pouco os rankings de jogos. Se você jogar o suficiente (i.e. se esforçar), você conseguirá subir ao topo do ranking - e isso é uma microescala do neoliberalismo como um todo.
Na gamificação, não estamos falando de um simples brincar, um simples divertir-se, mas de rankings, competições, esforço, interação com a plataforma (principalmente digitalizada), estrelas, prêmios, bônus.
Acostumando-se a isso já no ambiente escolar, a ser um jogador do conhecimento acadêmico, estende-se ao mundo do trabalho, onde será um jogador do trabalho precarizado.
Sei lá se tô brisando.
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It's me, Marte! :sylveon_squish: (marte@capivarinha.club)'s status on Friday, 27-Sep-2024 07:01:52 JSTIt's me, Marte! :sylveon_squish: